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quarta-feira, 17 abril 2024

Brasileiros compram R$ 1,4 bilhão no Tesouro Direto

A venda de títulos públicos a pessoas físicas por meio do programa Tesouro Direto somou R$ 1,4 bilhão em setembro. Segundo o Tesouro Nacional, o programa atingiu 973.894 cadastrados no mês passado – alta de 70,8% nos últimos 12 meses.

Apenas em setembro, 43.698 novos investidores se cadastraram no programa. De todos os cadastrados no programa, 76,4% são homens e 23,6% mulheres. A maioria dos investidores, mais da metade deles, tem entre 26 e 45 anos.

O balanço do Tesouro Direto ainda mostra que o Sudeste é onde se encontram a maioria dos cadastros: 66,6% de todas as mulheres que participam do programa estão nessa região. Os homens somam 67,7%. A região com menor número de inscritos é o Norte, com 2,5% de mulheres e 2% de homens.

O valor médio por operação em setembro foi de R$ 10.183,25. As aplicações de até R$ 5 mil corresponderam a 72,1% das operações no período, o que mostra o uso por pequenos investidores.

Títulos mais procurados no Tesouro Direto

Os títulos mais procurados em setembro foram os indexados ao Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial, respondendo por 57,7% dos investimentos.

Os títulos atrelados à taxa básica de juros (Selic) somaram 23,7% do total. Os prefixados, cujos juros são definidos antecipadamente, representaram 18,6%.

O que é o Tesouro Direto

Quando alguém compra um título público por meio do Tesouro Direto se torna uma espécie de credor do governo. Na prática, o poder público precisa de recursos para se financiar e pede um empréstimo à sociedade.

O Tesouro Nacional, em troca, compromete-se a devolver o valor aplicado ao fim de um prazo. Esse valor é devolvido com um prêmio, pode ser uma taxa de juros, como a Selic, um índice de inflação ou outra taxa.

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EDIÇÃO IMPRESSA Nº 116 | MARÇO/2024

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