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quinta-feira, 28 março 2024

Cai número de acidentes com águas-vivas nas praias do Estado

A temporada de verão no Litoral do Paraná começou com poucos registros de acidentes com águas-vivas. Entre 22 de dezembro e 03 de janeiro, 318 casos foram notificados em Guaratuba (57), Matinhos (140), Pontal do Paraná (119) e Paranaguá (2). No mesmo período da temporada anterior já havia cerca de 5 mil casos.

“Mesmo com poucos registros, os profissionais de saúde e guarda-vidas estão preparados para atender os banhistas em caso de acidentes. É importante que a população respeite as placas de áreas propícias para o banho e sempre converse com os guarda-vidas sobre a ocorrência de águas-vivas nas praias”, explica a coordenadora da Divisão de Zoonoses e Intoxicações da Secretaria da Saúde, Tânia Portella Costa.

Geralmente, os acidentes com águas-vivas ocasionam sintomas leves. O mais comum é que a pessoa que tem contato com os tentáculos do animal sinta dor e queimação, consequência da liberação de uma toxina. Nesses casos, o atendimento ao banhista é feito na orla da praia e consiste apenas na aplicação de vinagre para aliviar a dor e barrar a ação da toxina na pele.

Tânia destaca que não se deve colocar água doce ou outros líquidos no local da queimadura, nem esfregar a área. “Ao sentir a queimação é recomendado sair da água e só administrar a própria água do mar no local. Em todos os postos de guarda-vidas há disponibilidade de vinagre para o primeiro atendimento”, informa.

Nas tendas da saúde, localizadas na praça central de Guaratuba, Balneário de Ipanema (em frente à igreja) e no calçadão de Caiobá (Av. Atlântica, 1000), também é possível ter o primeiro atendimento em caso de acidentes com águas-vivas.

A maior atenção deve ser dada a pessoas alérgicas, que podem apresentar outros sintomas, como náuseas, dores pelo corpo e mal-estar geral. Nestes casos, a pessoa deve procurar atendimento médico para evitar o agravamento.

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Para quem tiver dúvidas, a Secretaria de Estado da Saúde também disponibiliza uma central telefônica 24 horas para orientar o cidadão sobre o que fazer em caso de acidentes com águas-vivas e outros tipos de envenenamentos e intoxicações. O Centro de Controle de Envenenamentos do Paraná atende pelo telefone 0800-410-148. A ligação é gratuita.

REFORÇO – Durante a temporada de verão no Paraná, todos os municípios do Litoral receberam recursos para ampliar os plantões médicos e de enfermagem nas Unidades Básicas de Saúde e hospitais da região. A Secretaria de Estado da Saúde também enviou medicamentos e materiais médicos para reforçar a retaguarda de atendimento.

“O repasse de aproximadamente R$ 4 milhões foi feito em novembro para que os sete municípios litorâneos pudessem organizar a estrutura de atendimento durante a temporada”, destaca o secretário da Saúde, Michele Caputo Neto.

Segundo ele, as situações de urgência e emergência podem contar com o atendimento do Samu, com três ambulâncias extras para o transporte de pacientes e com o helicóptero do Governo do Estado, que rapidamente encaminha a pessoa ao serviço de saúde adequado para o atendimento necessário.

Veja alguns cuidados para evitar acidentes com Águas-Vivas
1. Procure estar sempre em uma área protegida por guarda-vidas.
2. Pergunte ao guarda-vidas se há grande incidência desses animais marinhos no local e, se houver, evite entrar no mar.
3. Entre no mar no máximo com a água até a cintura.
4. Se você sentir dor em queimação ou ardência, saia imediatamente da água, pois pode ter sofrido um acidente de contato com águas-vivas.
5. Lave o local com água do mar sem esfregar as mãos na área afetada. Nunca lave com água doce ou outra substância.
6. Procure um posto de guarda-vidas para colocar vinagre na área atingida. Isso neutraliza a ação da toxina do animal.
7. Pessoas alérgicas, que apresentarem outros sintomas, como mal-estar e vômito, ou tiverem grande área corporal atingida, devem procurar atendimento médico.
8. Não toque nos animais, mesmo naqueles que estejam aparentemente mortos na areia da praia.

Em caso de dúvidas, ligue para Centro de Controle de Envenenamentos do Paraná – 0800-410-148.

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EDIÇÃO IMPRESSA Nº 116 | MARÇO/2024

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