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quinta-feira, 28 março 2024

Combate ao Aedes aegypti deve ser permanente

O último boletim de monitoramento das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, divulgado pela Secretaria Municipal da Saúde (SMS) nesta quinta-feira (14), traz 27 novos casos de dengue e um novo caso de zika em Curitiba. Apesar da aparente estabilidade dos números nas últimas semanas – o relatório de 7 de abril trouxe 25 casos a mais de dengue e dois de chikungunya em relação ao boletim de 31 de março –, o estado de alerta em relação à proliferação do mosquito está mantido no município devido ao ano atípico que Curitiba vivencia em relação a essas enfermidades.

“Com base nas experiências que tivemos nos últimos anos e no atual contexto que vivemos hoje – próximos de um município [Paranaguá] em situação de epidemia com 4.430 casos já confirmados de dengue, maior proliferação do vetor e altas temperaturas até esta época do ano –, não podemos desmobilizar nossas ações imaginando um período de calmaria. O mosquito está aí e temos novos casos de doença. Precisamos manter os cuidados, o trabalho e a população consciente para tentarmos ter uma situação melhor e mais segura para os curitibanos no próximo verão”, afirma a coordenadora do Centro de Operações Especiais em Saúde (Coes), Juliane Oliveira.

O último informe de monitoramento da dengue, zika e chikungunya em Curitiba traz 414 casos confirmados de dengue (403 importados e 11 autóctones), dois óbitos por dengue (casos importados da doença), 37 episódios de zika (29 importados, sete autóctones e um em investigação) e 11 casos de chikungunya (todos importados). Ao todo, foram localizados 233 focos de Aedes aegypti em Curitiba neste ano.

Dengue

Dos 414 casos confirmados de dengue, 278 têm relação a pacientes que contraíram a doença em outras cidades do Paraná (172 têm histórico de passagem por Paranaguá e outros 29 estiveram em outros municípios litorâneos). O estado tem hoje 52 municípios em diferentes regiões em estado de epidemia – Curitiba não está entre eles – e soma 24.393 casos confirmados da doença.

“Verificamos que municípios de todo o país enfrentam uma situação delicada em relação ao Aedes aegypti e às doenças relacionadas a ele. Ainda temos muito a descobrir sobre a zika. Embora Curitiba não esteja entre as cidades com epidemia, não podemos baixar a guarda contra o mosquito porque não queremos que nossa cidade atinja esse patamar. Nossas equipes continuam mobilizadas contra o mosquito, orientando a população e fazendo varreduras e bloqueios de casos confirmados das doenças”, reforça o secretário municipal da Saúde, César Monte Serrat Titton.

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EDIÇÃO IMPRESSA Nº 116 | MARÇO/2024

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