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sexta-feira, 29 março 2024

Mulheres se destacam nas Forças Armadas

A participação feminina também tem ganhado espaço em áreas em que a presença masculina predomina. Exemplo disso está nas Forças Armadas. Em 2015, 25.896 mulheres serviam ao Exército, Marinha e Aeronáutica. Hoje, dois anos depois, esse número cresceu 7% e chega a 27.900.

Embora represente apenas cerca de 8% do total do efetivo militar brasileiro, o número representa o esforço que essas mulheres empenham para ajudar a defender o Brasil.

De acordo com o Ministério da Defesa, atualmente, a Marinha tem 7,9 mil mulheres, o Exército 9,2 mil e a Força Aérea 10,8 mil.

Mulheres nas Forças

Um exemplo dessa garra é a trajetória da capitã Carla Borges, da Força Aérea Brasileira (FAB). Aos 33 anos, ela foi a primeira mulher a pilotar um avião presidencial.

O primeiro voo de Carla com o presidente da República, Michel Temer, decolou em 22 de dezembro do ano passado, da Base Aérea de Brasília com destino a São Paulo.

A trajetória de Carla sempre foi marcada pelo pioneirismo antes de chegar à cabine do Airbus A319 que transporta o presidente da República. Ela ingressou na academia da FAB em 2003, na primeira turma de mulheres aviadoras, e fez o curso de aviação de caça entre 2007 e 2014. Lá, tornou-se a primeira mulher a fazer um voo solo no caça AMX.

A história de Carla mostra a força do gênero que está presente nas Forças Armadas desde quando Maria Quitéria de Jesus Medeiros  alistou-se no regimento de artilharia, em 1822. Naquela época ela se alistou como soldado Medeiros, depois foi transferida para a infantaria e passou a integrar o Batalhão dos Voluntários do Imperador, em 1822.

Com entusiasmo e bravura, Maria Quitéria conquistou o respeito dos companheiros e recebeu de D.Pedro I a insígnia de Cavaleiro da Ordem Imperial do Cruzeiro. Em junho de 1996, por meio de decreto da Presidência da República, a mulher-soldado passou a ser reconhecida como Patrono do Quadro Complementar de Oficiais do Exército Brasileiro.

Outras conquistas na história das mulheres no âmbito militar também são importantes. Durante a 2ª Guerra Mundial, 73 enfermeiras serviram como voluntárias em hospitais do exército norte-americano. Após a guerra, a maioria delas foi condecorada e recebeu a patente oficial, sendo licenciadas do serviço militar ativo.

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EDIÇÃO IMPRESSA Nº 116 | MARÇO/2024

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