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terça-feira, 16 abril 2024

Paraná é o Estado do Sul que mais gerou empregos em microempresas

O Paraná gerou 47.235 empregos com carteira assinada de janeiro a agosto desse ano, em empresas com até quatro empregados, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados recentemente pelo Ministério do Trabalho. O resultado coloca o Estado em primeiro lugar do ranking da Região Sul e em terceiro lugar nacional, atrás apenas para São Paulo e Minas Gerais. No mesmo período de 2016, o Paraná havia ficado em quarto lugar no ranking nacional, com geração de 42.205 empregos com carteira assinada.

O setor que mais contribuiu foi o de serviços, com 41,7%, seguido pelo comércio, responsável por 25% dos postos de trabalho. O município com melhor resultado foi Curitiba, com 19,8% dos empregos. Em seguida, aparecem Londrina e Maringá, responsáveis por 6,3% cada.

EMPREENDEDORISMO – O diretor-presidente do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico Social (Ipardes), ligado à Secretaria de Planejamento e Coordenação Geral, Julio Suzuki Júnior, disse que, apesar do momento econômico nacional, no Paraná a crise é menos intensa. “Isso deve-se ao crescimento econômico do Estado, que, por sua vez, reflete o empreendedorismo do empresariado paranaense e as políticas do governo estadual”, disse.

Segundo ele, o processo de recuperação do emprego no Paraná pode ser fortemente atribuído às microempresas do Estado. Suzuki Júnior comentou a importância da terceira colocação do Paraná no ranking nacional. “São Paulo e Minas Gerais, que ficaram à frente, são maiores em termos populacionais e têm mais empresas e microempresas que o Paraná”, disse. Ele ainda citou que Estados como Rio de Janeiro e Bahia, que também são maiores, ficaram atrás no ranking.

Somados todos os segmentos da economia, o saldo é de 25.270 empregos com carteira assinada no Paraná, de janeiro a agosto, segundo o Caged. “O dado comprova o excelente desempenho do setor de microempresas, bem acima da média dos outros segmentos”, diz Julio Suzuki. “Este é um segmento francamente positivo”, afirma. O número é gerado a partir da diferença entre admissões e demissões.

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EDIÇÃO IMPRESSA Nº 116 | MARÇO/2024

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