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sexta-feira, 29 março 2024

Polícia prende integrantes de torcidas organizadas durante “Operação Estratagema”

Oito integrantes da torcida Os Fanáticos, do clube Atlético Paranaense foram presos manhã desta quinta-feira (28), durante a “Operação Estratagema”, desencadeada por policiais da Delegacia Móvel de Atendimento ao Futebol e Eventos (Demafe) para combater a violência praticada por alguns membros de torcidas organizadas.

De acordo com o delegado-titular da Demafe, Clóvis Galvão, a operação foi desencadeada em Curitiba e Região Metropolitana com o objetivo de cumprir nove mandados de prisão e 11 de busca e apreensão, e as investigações duraram cerca de 90 dias.

Oito suspeitos foram presos e um deles, Leonardo Henrique Alves, 22 anos, permanece foragido. Durante as diligências em cumprimento de um mandado de busca e apreensão em uma residência, Nilto Costa, 40 anos, também foi detido em flagrante pela Demafe pelo crime de posse ilegal de arma de fogo. Com o suspeito a polícia localizou um fuzil de ferrolho 8 milímetros. Ele que não faz parte das torcidas organizadas investigadas.

“Todos esses suspeitos praticavam atos de violência contra torcedores dos outros times. Além de armas e rádios de comunicação, os envolvolvidos também tinham os uniformes dos torcedores que eles agrediam, tomando como ‘troféu’,” afirmou o delegado.

Todos os suspeitos fazem parte de um grupo conhecido como “A Guerrilha”, pertencente a torcida Os Fanáticos, do clube Atlético Paranaense. Segundo o delegado, o grupo provocava emboscadas para entrar em combate com outras torcidas.

Em um dos casos eles estavam armados, pararam um ônibus que ia de Campo Magro para Curitiba, e atacaram os passageiros, que eram torcedores do time rival, Coritiba Futebol Clube. Uma das vítimas ficou com graves lesões corporais após ser retirado do ônibus e agredido na calçada.

Com eles foram apreendidas objetos de torcidas organizadas de outros times do Estado, facas, um fuzil, uma espinguarda de pressão, munições, um bastão de beisebol, uma algema, e uma tonfa, objetos que eram utilizados durante as ações da quadrilha.

Todos os suspeitos vão responder por homicídio, roubo e dano ao patrimônio público. Se condenados, poderão pegar uma pena de 30 anos de reclusão.
⁠⁠⁠A prisão decretada é temporária por 30 dias, podendo ser alterada para em prisão preventiva.

 

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EDIÇÃO IMPRESSA Nº 116 | MARÇO/2024

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