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sexta-feira, 29 março 2024

Últimos dias da exposição sobre Alfredo Andersen no Museu Oscar Niemeyer

O Museu Oscar Niemeyer (MON) encerra neste domingo, dia 7 de maio, a exposição “Trajetória: 114 anos da Escola de Alfredo Andersen”. A mostra, que está em cartaz desde 14 de dezembro de 2016, já recebeu mais de 55 mil visitantes e apresenta cerca de 80 obras De Andersen e de seus alunos.

A exposição conta a trajetória do artista norueguês que se mudou para Curitiba em 1902 e transformou sua casa em ateliê e escola de arte, sendo um dos primeiros pintores profissionais do Estado. Além disso, atuou como professor no ensino formal e informal de Curitiba e formou uma legião de discípulos. Em 1940 sua casa virou o atual Museu Alfredo Andersen, que abriga a maior parte do acervo do artista.

“Trajetória, 114 anos da Escola de Alfredo Andersen” busca ressaltar o lado professor do artista. Por isso, apresenta também trabalhos dos discípulos de Andersen que foram também diretores do Museu Alfredo Andersen (MAA), com nomes como Estanislau Traple, Theodoro de Bona, Lange de Morretes, José Daros, Helena Wong, Domício Pedroso, entre outros

ARTISTA – A importância de Alfredo Andersen (1860-1935) para o Paraná está no fato de ser considerado o primeiro artista visual a atuar profissionalmente e a iniciar o ensino da arte no Estado. Em 1892, durante uma longa viagem que realizava com destino a Buenos Aires, alguns reparos no navio exigiram uma parada no Brasil, no Porto de Paranaguá. Encantado pelo nosso país, permaneceu por 10 anos na região, onde conheceu e casou-se com Anna de Oliveira, uma descendente de índios guaranis.

Em 1902, mudou-se com a esposa para Curitiba, onde começou a dar aulas de pintura em escolas formais e informais. Andersen continuou exercendo sua carreira artística e conquistou um novo público ao pintar retratos de pessoas importantes da época. Em sua carreira, Alfredo Andersen, além dos retratos, pintou também paisagens paranaenses, marinhas, autorretratos e pinturas de gênero (cenas da vida cotidiana).

Em 1915, o artista passou a residir em um sobrado situado na Rua Mateus Leme, 336, onde deu continuidade ao primeiro ateliê de pintura da capital do Estado. A casa, onde o artista morou por 20 anos e veio a falecer em 9 de agosto de 1935, é hoje o Museu Alfredo Andersen.

Serviço:

Fim da exposição “Trajetória: 114 anos da Escola de Alfredo Andersen”

De 14 de dezembro de 2016 a 7 de maio de 2017

Visitação: terça a domingo, das 10h às 18h

R$ 16 e R$ 8 (meia-entrada)

3350-4400

www.museuoscarniemeyer.org.br

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EDIÇÃO IMPRESSA Nº 116 | MARÇO/2024

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