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quinta-feira, 28 março 2024

Brasil tem resultado acima da média em eliminação de gases poluentes

O Brasil superou a meta de diminuir a emissão dos principais gases que afetam o aquecimento global: os hidrofluorcarbonetos (HCFCs). O objetivo definido para 2018 era uma redução de 16,6%, mas, até o momento, o uso do HCFC já caiu em 36,92%. Os dados, divulgados pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), são motivo de comemoração no Dia Internacional para a Preservação da Camada de Ozônio, celebrado neste domingo (16).

O dia foi instituído pelo Protocolo de Montreal, tratado que entrou em vigor em 1987. Os países signatários comprometeram-se ali a substituir os gases responsáveis pela destruição da camada de ozônio. Inicialmente, o objetivo era banir gradativamente o uso do clorofluorcaboneto (CFC). No lugar dele, passaram a ser utilizados os hidroclorofluorcarbonos (HCFCs), que causam menor dano, mas ainda são nocivos.

Camada de ozônio

Essa espécie de “capa” que envolve a Terra protege-a de tipos nocivos de radiação, como a ultravioleta, prejudicial a todos os seres vivos. Nas últimas décadas, pesquisas apontaram que havia um buraco em parte dessa camada e, em outras áreas, ela estava ficando mais fina. Com o tempo, essa destruição tem aumentado o aquecimento global.

O principal motivo é a emissão de gases de efeito estufa presentes em equipamentos utilizados pelos seres humanos no dia a dia. Os HCFCs, por exemplo, são liberados por aparelhos de ar-condicionado, geladeiras e sistemas de refrigeração.

Programa Brasileiro de Eliminação dos HCFCs (PBH)

Dentre o grupo que assinou o Protocolo de Montreal, o Brasil tem papel de destaque. O governo vem disseminando informações para que a comunidade científica, o setor produtivo e a população em geral estejam cientes do programa brasileiro nessa área e das ações que podem desempenhar.

O País assumiu o compromisso de eliminar o consumo da substância até 2040, com metas escalonadas. Os esforços atualmente realizados são para que, até 2020, a emissão desses gases caia 39,30% e, até 2021, 51,60%. A implementação de projetos em parceria com os setores de espumas de poliuretano e de refrigeração e ar-condicionado está entre as medidas que contribuíram para esses avanços.

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EDIÇÃO IMPRESSA Nº 116 | MARÇO/2024

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