Todos lembram da covid-19, certo? A pandemia que trouxe tantas dificuldades e matou tanta gente ao redor do mundo acaba de completar cinco anos (11/03). Felizmente, agora bem controlada, graças à vacina.
A deputada estadual Márcia Huçulak, que comandou o combate à doença em Curitiba como secretária de Saúde, lembra que a vacinação salvou e continua salvando milhões de pessoas ao redor do mundo.
Foram 715 mil óbitos pela doença no Brasil, sendo quase 9 mil em Curitiba. Depois que a vacina foi criada e começou a ser aplicada nas pessoas, a redução de mortes foi de até 97%. O Brasil chegou a ter 3 mil mortes por dia, no pico da pandemia. Em todo o país, foram quase 40 milhões de pessoas infectadas pelo vírus.
Márcia comandou a maior campanha de vacinação da história da capital.
A deputada lembra que cerca de 85% das mortes atuais (122 em todo o país, na primeira semana epidemiológica de março), foram de pessoas que não se vacinaram ou não tomaram todas as doses da vacina.
Ela lembrou que Curitiba e o Paraná registraram resultados de controle da doença melhores do que outros grandes centros e estados, graças à boa estrutura do sistema e qualificação dos servidores.
A taxa de imunização contra covid-19 está em 89% da população.
“A ciência e o esforço de profissionais de saúde muito dedicados fizeram e fazem a diferença entre vida e morte”, diz Márcia, lembrando que o período foi marcado também por muita desinformação e correntes de grupos negacionistas e antivacina.
Ela avalia que Curitiba soube equilibrar a necessidade de restrições de circulação nos momentos mais críticos com abertura segura na medida em que o vírus estivesse sobre controle.
Prevenção de acidentes com idosos
Márcia Huçulak alerta para o aumento dos casos de traumas causados por quedas de idosos, que comprometem a qualidade de vida e acarretam muitas mortes.
A deputada sugeriu para Secretária Estadual de Saúde (Sesa) uma campanha educativa de mídia para ajudar a prevenir acidentes.
“As pessoas envelhecem, mas a cabeça muitas vezes continua a mesma”, disse a deputada, destacando a necessidade de mudar alguns hábitos com o avanço da idade.
De acordo com ela, uma campanha de conscientização focada no auto-cuidado ajudaria a diminuir o problema e a aliviar o sistema de saúde.
“Nossos prontos-socorros estão no limite e há uma epidemia de traumas causados por queda de idosos. Há muitos aguardando cirurgia de quadril, fêmur, entre outras”, disse. “Precisamos ter atenção especial com isso.”
Por exemplo, evitar pisos escorregadios ou irregulares, instalar apoios no box do banheiro e corrimões nas escadas, usar tapetes antiderrapantes, melhorar a iluminação dos ambientes, entre outras medidas.
