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quinta-feira, 28 março 2024

Universidades definem como notas do Enem podem ser aproveitadas na seleção

A prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é dividida em 180 questões, distribuídas em quatro áreas do conhecimento: Matemática, Linguagens, Ciências da Natureza e Ciências Humanas. 

Cada um desses grupo tem um peso diferente na nota final do candidato e interferem na escolha do curso e da instituição. O que deve mudar a forma como o estudante se preparara para o exame também.

A presidente organizacional do pré-vestibular Galt, voltado para alunos de baixa renda de Brasília (DF), diz que é essencial estar atento ao peso das provas. “O Enem é difícil não só pelo conteúdo. O aluno precisa entender o que a banca pede. É importante também praticar com provas antigas e resolver as questões com o tempo que fariam no dia.”

O resultado final dos estudantes não é absoluto. Cada instituição de ensino superior tem autonomia para definir como o desempenho no Enem será aproveitado na seleção.

Com a divulgação dos resultados, os candidatos podem fazer o cadastro no Sistema de Seleção Unificada (Sisu), para concorrer às vagas em instituições públicas de todo o País, ou no Programa Universidade para Todos (Prouni), que concede bolsas de estudo parciais ou integrais. 

Por isso, Gabriela alerta que a escolha do curso deve ser consciente. “É muito importante que pesquisem sobre o curso, verifiquem as matérias obrigatórias. Além disso, têm que avaliar se querem mudar de estado e as condições de morar fora”, ponderou.

Nota de corte

Durante uma semana, a nota mínima para entrar nos cursos varia conforme as inscrições são registradas e são diferentes entre os cursos e também universidades. Por isso, os candidatos têm de analisar qual instituição oferece as melhores condições de acordo com a nota obtida.

Já decidir o curso antes de fazer a prova permite que os candidatos se preparem conforme a nota que precisarão alcançar para a aprovação. Assim, pode se dedicar mais às matérias relacionadas ao curso, que terão peso maior na seleção. “Manter uma rotina de estudos para cada curso é essencial. Existe um estudo individualizado para cada caso”, finalizou.

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EDIÇÃO IMPRESSA Nº 116 | MARÇO/2024

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