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segunda-feira, 2 dezembro 2024

Márcia Huçulak destaca ações para promover o envelhecimento ativo

Que hábitos garantem um envelhecimento saudável? Qual a importância dos cuidados com a saúde? Quais os principais desafios das políticas públicas para ampliar os serviços para as pessoas idosas? Quais as agressões mais comuns e a quem socorrer em caso de violência?

A deputada estadual e ex-secretária de Saúde de Curitiba, Márcia Huçulak (PSD) abordou esses e outros temas em palestra proferida no seminário da Federação dos Trabalhadores Rurais do Estado do Paraná (FETAEP) realizado em Praia de Leste.

O tema faz parte do trabalho permanente de Márcia na Assembleia, onde já realizou uma audiência pública sobre o assunto. Ela também aprovou uma lei que protege idosos contra golpes financeiros, além de várias ações na área no período em que foi gestora de saúde.

A deputada lembrou que o tema ganha cada vez mais relevância na medida em que o cenário é de aumento da longevidade em todo o mundo, com ampliação significativa no número de pessoas idosas na sociedade. A expectativa de vida ao nascer no Paraná está em 79,2 anos atualmente.

“Acrescentamos anos às nossas vidas, mas há desafios: acrescentar qualidade de vida a esses anos”, disse a uma plateia de cerca de 150 pessoas, em sua maioria trabalhadores rurais.

Qual o caminho? Promover o envelhecimento ativo – um conjunto de ações que resultam em mais saúde, autonomia, dignidade e independência das pessoas idosas, permitindo que se desfrute uma vida plena em sociedade.

Hábitos

A deputada elencou hábitos importantes que precisam ser incorporados ao dia a dia de cada um: participar de atividades sociais e culturais, ter controle sobre as finanças e manter o senso de propósito na vida.

A saúde é um capítulo especial deste processo, na medida em que 64% dos idosos têm problemas de saúde, como pressão alta, diabetes, doenças renais, entre outras.

Márcia destacou a importância de praticar atividades físicas desde cedo (o que reduz problemas cardíacos, dá mais autonomia e evita quedas), não fumar (já que o tabagismo é a principal causa de morte evitável no mundo), evitar o consumo de álcool, manter uma alimentação saudável, cuidar da saúde bucal, beber bastante água e manter a vacinação em dia.

Políticas públicas

 “Ao mesmo tempo em que cada pessoa precisa saber que seus hábitos definem o tipo de idosa que ela é ou será, os gestores e políticos precisam planejar as cidades que irão abrigar um número cada vez maior de idosos”, disse Márcia.

São crescentes, por exemplo, casos de violência contra idosos – situação que exige boa estrutura de denúncias, prevenção e aplicação da lei.

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EDIÇÃO IMPRESSA Nº 126 | NOVEMBRO/2024

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