Fenômeno lunar, associado a tradições antigas, poderá ser observado a olho nu logo após o pôr do sol
Nesta quinta-feira, 10 de julho, ocorre a Lua Cheia do Veado, um fenômeno lunar que recebe esse nome por coincidir com a época em que os veados machos do Hemisfério Norte começam a desenvolver seus novos chifres. A expressão tem origem em costumes de povos indígenas da América do Norte, que observaram esse comportamento animal associado à fase lunar.
O ponto máximo da Lua Cheia está previsto para às 17h30 (horário de Brasília), mas o momento mais favorável para observação será logo após o pôr do sol, quando o satélite natural aparecerá mais visível no céu.
Céu limpo favorece observação em Curitiba
Para quem está em Curitiba, as condições prometem ser ideais. Segundo o Simepar (Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná), o céu na capital paranaense deve se manter limpo entre as 17h e 18h, favorecendo a visualização da lua.
Como acompanhar o fenômeno?
A observação da Lua Cheia do Veado não exige equipamentos específicos. Um local com boa visão do horizonte e pouca iluminação artificial já é suficiente. No entanto, o uso de binóculos pode enriquecer a experiência, permitindo a visualização de detalhes na superfície lunar.
Outros nomes e significados
Além de “Lua do Veado”, o fenômeno também é conhecido por outros nomes em diferentes culturas. Entre os povos nativos do Hemisfério Norte, ela também é chamada de “Lua do Trovão”, por ocorrer em um período com muitas tempestades. Já para os antigos celtas e europeus, era a “Lua das Ervas”, época ideal para colher plantas medicinais. Entre os anglo-saxões, o nome comum era “Lua do Feno”, por marcar o período da colheita do pasto.
Este evento também será a lua cheia mais distante do Sol em 2025, por acontecer poucos dias após o afélio, ponto da órbita terrestre em que o planeta está mais afastado da estrela.