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sexta-feira, 29 março 2024

Audiência Jovem da Regional Matriz é aberta com show de rock

Um pocket show com músicas do grupo Nirvana foi uma das atrações de abertura da quarta etapa da Audiência Jovem 2022, nesta quarta-feira (20/4), no Colégio Estadual Professor Loureiro Fernandes, no Ahú. O espetáculo ficou por conta de João Carlos Zanatta Neto, um dos cerca de 120 estudantes dos 14 colégios estaduais da Regional Matriz presentes ao evento.

A promoção é da Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Esporte, Lazer e Juventude (Smelj). Durante o encontro, os participantes se dividem em grupos temáticos para discutir e apresentar propostas sobre Segurança e Educação; Cidadania, Participação Social e Política; Diversidade, Igualdade, Liberdade de Expressão e Comunicação; e Saúde, Desporto, Meio Ambiente e Lazer. No final, um representante de cada grupo apresenta as conclusões.

Momento especial

A administradora regional da Matriz, Rafaela Lupion, e os representantes regionais das secretarias municipais da Saúde e da Segurança Alimentar e Nutricional, além da Guarda Municipal, conversaram com os estudantes sobre o trabalho da Prefeitura e as ações voltadas para eles.

“Esse é um momento muito especial para, juntos, pensarmos como é possível tornar melhor o nosso bairro, a cidade, o estado e o país onde vivemos a partir do exercício da cidadania de cada um de nós”, disse Rafaela aos estudantes.

Dos cerca de 100 mil alunos da rede estadual de ensino matriculados em Curitiba, quatro mil frequentam escolas da área central da cidade, correspondente à Regional Matriz.  

Ex-aluna da rede estadual, a ciclista Jennifer Antunes é apoiada pela Lei Municipal de Incentivo ao Esporte de Curitiba e contou sobre sua trajetória profissional a partir do esporte. Ela treina no Velódromo, no Jardim Botânico, e é especialista em provas de estrada e pista.

Para alunos e professores

Segundo a assistente do Núcleo da Secretaria Estadual da Educação para a Região de Curitiba, Carla Chagas, o evento também é uma oportunidade de os professores trabalharem com os alunos fora da rotina de sala de aula. “É um momento de sair do formato tradicional de aulas planejadas e participar de discussões e debates, o que tende a enriquecer a aprendizagem e o amadurecimento dos estudantes e a forma de os educadores atuarem”, opinou.

Na plateia estava Heitor Filipe Espírito Santo, do 3º ano da escola-sede da audiência na Matriz. Ele acredita que a experiência pode ajudá-lo a definir o caminho a seguir depois de concluir o Ensino Médio, no fim do ano. “Acho que isso pode fazer me interessar por coisas novas”, disse Heitor, que pensa em prestar o exame do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) e começar a trabalhar.

Para Heloíse Bensi Siqueira, também do 3º ano, a Audiência Jovem pode ser uma forma de reflexão sobre assuntos pelos quais ela se interessa mas não costuma discutir.

“Eu me sinto atraída por coisas relacionadas à cidade, observo, só não costumo conversar sobre eles. Acho que agora isso pode mudar. Vamos ver”, disse Heloíse.

As audiências jovens começaram em 2017. Suspensas nos dois últimos anos por causa da pandemia do novo coronavírus, este ano elas já aconteceram nas regionais Boqueirão, Santa Felicidade e Bairro Novo, envolvendo cerca de 400 estudantes de 14 a 20 anos.

Em maio os encontros acontecerão no Colégio Estadual Ivo Leão, na CIC, no dia 18; e no Colégio Estadual Maria Aguiar Teixeira, no Capão da Imbuia, no dia 25.

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EDIÇÃO IMPRESSA Nº 116 | MARÇO/2024

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