A inclusão da esporotricose animal no rol das campanhas educativas promovidas pela Prefeitura de Curitiba, fazendo com que ela conste na lei municipal 11.474/2005, está mais perto de ir à votação na Câmara Municipal de Curitiba (CMC). Nesta terça-feira (5), a Comissão de Meio Ambiente se reuniu e aprovou um parecer favorável à proposta da vereadora Giorgia Prates – Mandata Preta (PT), que ainda passará por Saúde e Serviço Público antes de ir ao plenário.
A esporotricose é uma zoonose (doença infecciosa que pode ser transmitida entre animais e humanos, ou de humanos para animais) causada por um fungo e, se inserida na lei 11.474/2005, deverá ter a mesma atenção dedicada à conscientização da raiva, da toxoplasmose e de parasitoses, por exemplo (005.00054.2024, com substitutivo 031.00048.2024). O parecer positivo foi elaborado por Maria Letícia (PV), que é a presidente da Comissão de Meio Ambiente, Desenvolvimento Sustentável e Assuntos Metropolitanos, e dos vereadores Leonidas Dias (Pode), Sidnei Toaldo (PRD) e Zezinho Sabará (PSD).
A Comissão de Meio Ambiente também apoiou a tramitação do projeto de lei que dobra o público dos eventos classificados como de pequeno porte, de 2 mil para 4 mil pessoas (005.00115.2024). A proposta é do vereador Pier Petruzziello (PP) e agora será debatida na Comissão de Urbanismo, seguindo depois para a votação em plenário. O colegiado não teve o mesmo entendimento sobre a vontade de um grupo de vereadores, que deseja facilitar a performance de música ao vivo em Curitiba de domingo a quinta-feira até 22h, e nas sextas-feiras, sábados e vésperas de feriados até 23h (005.00104.2024). A proposição foi enviada ao Executivo, para que a Prefeitura de Curitiba se manifeste sobre a proposta.