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quinta-feira, 28 março 2024

Dionísio Filho e Caio Júnior dão nomes às Taças no Paranaense 2018

O Campeonato Paranaense de 2018 tem início nesta quarta-feira, 17, com a partida entre CE União e Paraná Clube, que abre a briga pelo título estadual. Com nova fórmula, o Campeonato Paranaense será disputado em duas taças: a Taça Dionísio Filho, que será dada ao campeão do primeiro turno, e a Taça Caio Júnior, que será entregue ao campeão do segundo turno.
A escolha dos nomes aconteceu no final de 2017, após o arbitral que definiu a disputa do Estadual. A Federação Paranaense de Futebol recebeu contatos de clubes que disputam o certame e torcedores, sugerindo diversos nomes, inclusive de Dionísio Filho e Caio Júnior, que já estavam pré-selecionados pela FPF.
Na primeira quinzena de dezembro, em reunião com a RPC, emissora que detém os direitos de transmissão do Paranaense, o presidente Hélio Pereira Cury confirmou a homenagem aos dois ex-jogadores, que também atuaram na crônica esportiva paranaense, recebendo todo apoio da emissora.
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Taça Dionísio Filho
O saudoso Dionga, como era conhecido o “Sangue Bom”, faleceu em 2015, aos 58 anos. Antônio Dionísio Filho nasceu em Ribeirão Preto, interior de São Paulo, e iniciou a carreira no futebol atuando pelo Botafogo, equipe local, em 1970. Ainda na década de 70, atuou pelo Atlético Mineiro, antes de vir ao futebol paranaense. Em 1978, chegou ao Atlético, passando por Coritiba (onde conquistou os estaduais de 79 e 89) e Pinheiros, antes de retornar ao Rubro-negro em 1982.
De volta ao Pinheiros, foi campeão estadual em 1984 e 1987, retornando ao Coritiba dois anos depois e encerrando sua carreira no Cascavel, em 1990. O ex- atleta também atuou por Guarani, Itumbiara-GO, Vila Nova-GO, Internacional e Operário-MS. Depois de uma rápida passagem como treinador nas categorias de base do Paraná Clube, Dionísio foi fazer carreira na imprensa, onde se tornou comentarista de rádio. Dionísio Filho passou pelas rádios Eldorado, Clube e Atalaia, antes de ganhar destaque na Banda B.
Dionísio foi também comentarista na RPC TV, parceira da Federação Paranaense de Futebol no Campeonato Estadual, e na TV Bandeirantes, além de colunista no jornal Gazeta do Povo.
Taça Caio Júnior
O ex-técnico Luiz Carlos Sarolli, popularmente conhecido como Caio Júnior, faleceu aos 51 anos, na tragédia que envolveu a equipe da Chapecoense, em 2016. Querido do público paranaense, e natural de Cascavel, no interior do Estado, Caio Júnior iniciou a carreira esportiva aos 15 anos, atuando pelo gaúcho Grêmio, onde permaneceu até 1987 e conquistou três títulos estaduais.
Do tricolor gaúcho, o ex-treinador foi atuar em Portugal, onde defendeu a camisa do Vitória de Guimarães, conquistando uma Supertaça na temporada 87/88. Em 1994, Caio Júnior teve nova passagem futebol brasileiro para jogar pelo Internacional, antes de retornar às terras portuguesas e defender o Belenenses.
Porém, não ficou lá por muito tempo e logo vestiu a camisa de mais um clube gaúcho: o Novo Hamburgo. Em 1997, chegou ao Paraná Clube, encerrando sua carreira dentro de campo no Rio Branco. Depois de um curto período à frente de sua escolinha de futebol, Caio Júnior recebeu convite do Paraná Clube para iniciar a carreira como treinador. Do Tricolor, Caio foi para o Cianorte, em 2005.
Um ano depois, voltou ao time paranista para levar a equipe à sua primeira Copa Libertadores da América. No final daquela temporada, assinou contrato com o Palmeiras, sendo eleito o melhor técnico da temporada pela CBF. Passou por Goiás e Flamengo, antes de se transferir para o Japão, onde assumiu o Vissel Kobe. Dando sequência à carreira internacional, Caio Júnior foi treinar o Al-Gharafa, do Qatar.
Em 2011, o treinador voltou ao Brasil para assumir o Botafogo e, no ano seguinte, o Grêmio. Porém, em 2012 foi ao Al Jazira, nos Emirados Árabes Unidos, onde conquistou a inédita classificação à segunda fase da Liga dos Campeões da Ásia, além do título da UAE President’s Cup.
No mesmo ano, assumiu o Bahia e passou pelo Vitória, conquistando o título estadual pela equipe. Caio Júnior ainda passou pelo Criciúma antes de retornar aos Emirados Árabes para comandar o Al-Shabab. Em junho de 2016, retornou ao Brasil para assumir o comando da Chapecoense.

Fonte: Assessoria de Imprensa FPF

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