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terça-feira, 3 dezembro 2024

Lei da Telessaúde feita por Márcia Huçulak assegura qualidade e direitos aos pacientes

Paraná é o primeiro a ter a regras estaduais para um serviço em expansão no setor público e privado

A Lei da Telessaúde no Paraná (21.718/2023) passou a valer oficialmente no Paraná no fim de outubro e foi muito elogiada por representantes do setor de saúde.

A nova legislação foi proposta pela deputada estadual Márcia Huçulak (PSD) e aprovada por unanimidade na Assembleia Legislativa do Paraná.

Com isso, o Paraná se torna o primeiro estado a regular regionalmente a atividade.

A lei estabelece os parâmetros legais para o exercício dos serviços de telessaúde, que incluem, por exemplo, consulta com médico feita por videochamada.

O texto contempla os direitos e deveres dos usuários e profissionais de saúde, que têm as mesmas garantias dos atendimentos presenciais.

A telessaúde permite que se poupe tempo dos pacientes, que podem evitar deslocamentos desnecessários. O médico, por exemplo, identifica a situação e pode receitar o remédio por meio do contato à distância.

A maioria dos atendimentos de saúde envolve casos mais simples. Mas, sempre que necessário, o paciente deve ser encaminhado para o atendimento presencial.

Um exemplo de serviço já em funcionamento é a Central Saúde Já de Curitiba. Criada em 2020, já realizou cerca de 870 mil atendimentos à distância, o que ajuda a reduzir filas e tempo de espera.

Com isso, há melhores condições para o atendimento dos casos de saúde mais complexos.

Temos a comprovação em Curitiba de que a população aprova a prática da telessaúde, permitindo atendimento ao usuário, em algumas situações, sem precisar sair de casa”, avalia a secretária municipal de Saúde da capital, Beatriz Battistella.

Melhorar os cuidados com a população idosa

De acordo com a deputada Márcia Huçulak, os dados do Censo divulgados recentemente expuseram de maneira categórica os desafios das políticas públicas para a população idosa, cujo crescimento se acelerou nos últimos anos.

Atualmente, 10,9% da população total do país têm mais de 65 anos – são 22,2 milhões de pessoas, em uma proporção que é 57% maior da registrada no Censo de 2010. No Paraná quase 30% da população tem mais de 60 anos.

Como gestora pública, sempre tive o olhar para o envelhecimento saudável. A graça da vida é viver bastante e bem”, afirma.

O bem-vindo aumento da longevidade traz impactos importantes em várias frentes: sistema previdenciário, mercado de trabalho, serviços públicos, saúde (em seus variados aspectos), cultura, lazer, entre outras.

Para Márcia, na área da saúde, é preciso acelerar programas e estratégias para incentivar a mudança de estilo de vida das pessoas. “As escolhas e renúncias de hoje moldam o nosso futuro: praticar atividade física, alimentação adequada, diminuição do estresse, manutenção do peso, não fumar”, orienta ela, destacando que o preço de não cuidar desses itens costuma demorar para aparecer.

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EDIÇÃO IMPRESSA Nº 126 | NOVEMBRO/2024

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