A pedido do prefeito Rafael Greca, representantes da Prefeitura de Curitiba e da Polícia Militar do Paraná se reuniram nesta quarta-feira (26/2), na sede do governo municipal, para avaliar os episódios ocorridos no Largo da Ordem durante o carnaval e alinhar medidas preventivas contra futuros eventos semelhantes.
Ainda durante o feriado, a Guarda Municipal e a PM reforçaram a segurança, com 250 policiais ao todo atuando na região, onde não havia programação oficial de carnaval.
O Largo terá reforço no policiamento durante o próximo final de semana, a fim de prevenir novos casos de depredação e conflitos.
A análise das autoridades de segurança municipais e estaduais aponta para um movimento com volume inédito de pessoas no Largo da Ordem no último fim de semana, quando milhares de pessoas ocuparam a área.
Além dos frequentadores habituais, que se reúnem em diferentes grupos, o Largo recebeu pessoas que participavam de outros eventos no centro, como o desfile das escolas de samba.
Futuro
Além do reforço na segurança para o próximo fim de semana, a Prefeitura vai finalizar o levantamento dos prejuízos causados pela depredação – pichações, vidros e estruturas danificadas, por exemplo, em imóveis públicos e privados.
O Memorial de Curitiba, o Palacete Wolf (que abriga o Instituto Municipal de Turismo) e Casa da Memória foram danificados. Além dos vidros quebrados e paredes pichadas, os canteiros do Largo foram danificados. Por enquanto foram colocados tapumes provisórios em portas e janelas, enquanto os novos vidros e peças não ficam prontos. O balanço do prejuízo será divulgado nos próximos dias.
O trabalho de recuperação, no entanto, começou ainda nesta quarta-feira, com substituição das flores dos canteiros e substituição de árvores que foram depredadas da região.
Por meio da análise de imagens de diferentes fontes, a Polícia Civil trabalha na identificação dos vândalos que depredaram patrimônio público e privado.
As equipes de inteligência da guarda municipal e da PM também devem reforçar o trabalho de monitoramento de movimentos considerados atípicos e que podem ser foco de conflito – como o ocorrido no feriado.