O inverno começa nesta sexta-feira (21/6), mas baixas temperaturas não vão alterar a qualidade dos hortifrutigranjeiros encontrados nos 89 pontos de feiras da cidade. A poncã, a batata-doce e o morango serão os carros-chefes nas feiras livres de Curitiba nos próximos meses.
Curitiba tem feiras livres diurnas, de terça-feira a domingo, noturnas, gastronômicas, das cooperativas, do litoral, direto da roça e do mar, orgânicas diurnas e noturnas, Nossa Feira e pontos de pescado.
Segundo o presidente da Associação dos Feirantes de Curitiba, Sérgio Koga, os preços são variados, mas a qualidade é de primeira. “O que a gente preserva muito é a qualidade dos produtos. Com a entrada da safra de inverno, a tendência são os preços caírem, pois terá mais quantidade dos produtos típicos”, explicou Koga.
Outro diferencial das feiras é a convivência entre clientes e feirantes. A aposentada Maria Graton frequenta há quase 40 anos a feira livre do Bigorrilho, na Rua Roquete Pinto e Rua Martin Penna.
“Toda semana venho nessa feira, gosto de comprar aqui porque é tudo fresquinho e conheço todo mundo. Hoje estou levando para casa banana e mamão”, contou.
Glaer Dalanora prefere frequentar as feiras livres para fazer compras pela tranquilidade. “Vim comprar verduras, gosto de vir nas feiras pela qualidade dos produtos. É bom conversar com os feirantes e conhecer as pessoas”, disse.
Atendimento especializado
A qualidade das feiras não está apenas nos produtos. A conversa e o atendimento dos feirantes também faz diferença. Existem famílias de clientes que já estão na terceira ou quarta geração comprando em feiras.
O feirante Alexandre Tulio, da Banca da Viviane, explica o diferencial das feiras. “Quem compra em feiras procura qualidade, não só nos produtos, mas também no atendimento. É diferente de um supermercado, aqui conhecemos os clientes pelo nome”, disse Tulio.
O presidente da Associação dos Feirantes de Curitiba deixa o recado. “Venha conhecer a feira perto da sua casa. Existem opções em todos os bairros”, disse Koga.