O ministro Jorge Mussi, corregedor-geral eleitoral, foi o nome escolhido para apurar o caso que trata do suposto esquema de empresas que enviaram mensagens em massa pelo WhatsApp contra o PT.
O processo tem como base uma reportagem da Folha de S.Paulo, que indica um possível pagamento de contratos que chegariam a 12 milhões de reais para disseminação dos conteúdos.
A coligação de Fernando Haddad, candidato à Presidência da República pelo PT, pede que Bolsonaro seja considerado inelegível por oito anos, por abuso de poder econômico e uso indevido dos meios de comunicação.
Para o PT, o candidato do PSL tem envolvimento no caso. No entanto, o militar já se pronunciou sobre o assunto e diz que não tem controle sobre ações de seus apoiadores. A chapa de Bolsonaro também prometeu processar o PT.
O Partido dos Trabalhadores também pede que o WhatsApp apresente medidas para conter o envio das mensagens. Sob críticas, a empresa responsável pelo aplicativo informou que está medidas legais imediatas estão sendo tomadas para impedir o envio de mensagens em massa.
Pelo Twitter, o senador eleito pelo Rio de Janeiro e filho de Jair, Carlos Bolsonaro, afirmou que teve o número do telefone banido pelo WhatsApp.
Além de Bolsonaro e o WhatsApp, o pedido de investigação também envolve Luciano Hang, dono da Havan, empresa citada pela Folha de S. Paulo como participante do esquema. Luciano nega as acusações.
O caso começou a partir de uma reportagem publicada nesta quinta-feira pela Folha de S. Paulo. De acordo com o jornal, um grupo de empresas teria financiado, de forma ilegal, uma campanha para espalhar mensagens falsas pelo WhatsApp contra o PT.