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quarta-feira, 15 outubro 2025

Combater o feminicídio é tarefa que precisa ser diária, diz Márcia Huçulak

Deputada reforça importância de vítimas acionarem a rede de proteção. 22 de julho é Dia de Combate ao problema.

A deputada estadual Márcia Huçulak (PSD) defende que o combate ao feminicídio deve ser diário e envolver cada vez mais toda a sociedade, na medida em que se trata de um problema sério e ainda muito presente.

Em julho, o tema ganha destaque no Paraná com o Dia de Combate ao Feminicídio, marcado por ações em quase duzentas cidades do Estado, como a Caminhada do Meio Dia, que reúne centenas de mulheres e órgãos de representação e defesa em prol de diminuir a violência de gênero.

“Ato covarde, o feminicídio costuma ser o desfecho trágico de relações já muito deterioradas, tendo a mulher sido vítima de outras violências anteriores”, diz ela. “É preciso interromper esse ciclo logo no início e não deixá-lo escalar para um assassinato.”

“É uma forma de alertar as pessoas”, afirma a deputada.

Márcia reforça que cada mulher precisa estar ciente e agir sempre que estiver em uma situação de violência.

Ainda há gente que acha aceitável que ocorram agressões físicas (como tapas ou empurrões) ou verbais (como xingamentos e depreciações), que na verdade são formas de tratar as mulheres com o ser inferior. “Não tem nada de normal nisso”, diz Márcia.

Márcia reforça a importância de se acionar a rede de proteção, como as delegacias especializadas e as Casas da Mulher, a fim de garantir atendimento, apoio e orientação jurídica sempre que necessário.

O Brasil registra em média quatro feminicídios por dia. No Paraná, o problema vem diminuindo nos últimos dez anos, fruto do reforço da rede de apoio às mulheres.

“As mulheres não estão sós para enfrentar esse problema”, afirma.

Os canais:

  • Casa da Mulher Brasileira – Curitiba (sede estadual) – Serviço integrado: defensoria, delegacia, juizado, abrigo, apoio psicossocial e jurídica. Av. Paraná, 870. Tel.: (41) 3221‑2701 (ou 3221‑2710/3221‑2731). 24 horas, todos os dias.
  • Central de Atendimento à Mulher – telefone 180,  — atendimento 24h, sigiloso, orienta e encaminha para serviços locais
  • Polícia Militar — telefone de emergência: 190
  • Disque Denúncia Estadual — tel.: 181.
  • Patrulha Maria da Penha — Medidas protetivas de urgência. Tel.: 153,
  • Defensoria Pública do Paraná – Serviço “Ampara”, atendimento online e sigiloso, feito só por mulheres, sem necessidade de registro anterior ou deslocamento até uma delegacia. Solicitação de medidas protetivas de urgência. Site: www.ampara.defensoriapublica.pr.def.br/ Rua Mateus Leme, 1908. Curitiba. Tel.: (41) 3313-7336

Serviços gratuitos.

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EDIÇÃO IMPRESSA Nº 135 | SETEMBRO/2025

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