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terça-feira, 3 dezembro 2024

Cartilha reúne os direitos das mulheres conquistados ao longo da história

Foi lançada nesta terça-feira (8/3), Dia Internacional da Mulher, a Cartilha dos Direitos das Mulheres. O material da Assessoria de Direitos Humanos e Políticas para as Mulheres considera questões históricas e culturais de desigualdade entre homens e mulheres e ressalta a importância da discussão e do conhecimento dos direitos femininos, conquistados com muita luta ao longo dos tempos.

Conhecimento é poder

A cartilha aborda diferentes tipos de direitos, como à saúde; sexuais e reprodutivos; trabalhistas; políticos; cotas raciais; nome social.

“A Assessoria de Direitos Humanos Políticas para Mulheres quis ressaltar a importância e lembrar as mulheres sobre os direitos conquistados, pontuando que, ainda enfrentamos muitos obstáculos para que sejam cumpridos. A informação é fundamental para o protagonismo das mulheres curitibanas”, salienta Elenice Malzoni, assessoria de Direitos Humanos e Políticas para as Mulheres.

Você sabia?

Conheça alguns dos assuntos abordados na cartilha:

  • As mulheres grávidas têm direito à pensão alimentícia para seus filhos e ou filhas desde o início da gestação.
  • A mãe pode registrar o filho apenas com o seu sobrenome.
  • As mulheres que se relacionam com mulheres (casais lesboafetivos) têm o direito de gerar filhos ou filhas por meio de técnicas de reproducão assistida, bem como de adotarem.
  • Independente da orientação sexual ou identidade de gênero, o casal tem o direito de celebrar contrato de união estável em cartório de registro civil.
  • Os partidos políticos são obrigados a lançar pelo menos 30% de mulheres candidatas em todas as eleições.
  • Exames preventivos de cêncer de mama e colo de útero gratuitos são realizados pelo Sistema Único de Saúde – SUS.
  • Caso a mulher faça cirurgia para tratamento do câncer de mama e precise retirar o(s) seio(s), tem direito a cirurgia plástica reparadora e ou reconstrutiva, garantida pela Lei Federal n°9797/1999.
  • As mulheres trans acima de 18 anos têm o direito de realizar o tratamento, a cirurgia de redesignação sexual e a hormônioterapia pelo SUS e de serem acompanhadas por uma equipe multidisciplinar.
  • Mulheres têm direito à igualdade salarial e não podem existir diferenças.
  • É proibido exigir atestado ou exame, de qualquer natureza, para comprovação de esterilidade ou gravidez, na admissão ou permanência no emprego.
  • Clique aqui e tenha acesso a Cartilha dos Direitos das Mulheres completa, baixe e compartilhe.

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EDIÇÃO IMPRESSA Nº 126 | NOVEMBRO/2024

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