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segunda-feira, 9 dezembro 2024

No Dia Mundial do Crochê, Matriz faz exposição e ensina tear para iniciantes

A Rua da Cidadania da Regional Matriz, na Praça Rui Barbosa, promove uma série de atividades gratuitas em comemoração ao Dia Mundial do Crochê, nesta terça-feira (12/9), das 10h às 15h.

O grupo Lucianas e Marias vai expor mais de 50 peças de decoração feitas com a técnica: são modelos de frutas, animais e até uma árvore com 1,80 metro de altura.

Entre 10h e 12h, no centro da Rua, será realizada uma oficina de tear com material reciclável, focada principalmente para quem é iniciante nesta forma de artesanato. Assim como o crochê, o tear é uma forma de produzir artesanato. “Teremos barbante e palito de sorvete para produzir um material base, que pode dar origem a toalhas e outros produtos”, conta Luciana Cortez, idealizadora e coordenadora do grupo.

Das 13h às 15h, é a vez de uma oficina de amigurumi, uma técnica japonesa usada na confecção de bonecos, com a professora Marina Albertoni. “Para essa atividade é preciso saber um pouco de crochê, mas, claro: ensinaremos se alguém que não sabe nada quiser aprender”, diz Luciana.

Arte na mão
O grupo Lucianas e Marias foi criado por Luciana após ela sofrer um sequestro, em 2007, que resultou, segundo ela, no desenvolvimento de síndrome do pânico. Para ela, portanto, o artesanato funcionou como terapia.

O projeto que ela lidera ensina crochê em Unidades de Saúde, escolas e eventos. O nome do grupo se deve ao nome das participantes.

A idealizadora diz que o trabalho ajuda em três diferentes eixos: arte e renda, além da saúde mental.

“Criar algo do zero traz uma realização, que faz diferença para quem passa por um problema psicológico”, diz Luciana.

Já a arte é uma expressão feita com uma técnica milenar japonesa, popularizada nos anos 1980, o amigurumi. Além disso, o crochê pode ser comercializado e virar fonte de renda para famílias. “Nossa ideia é que até moradores de rua possam participar das atividades”, diz Luciana.

O crochê é uma das formas mais econômicas de fazer artesanato. Como se conhece hoje, a técnica tem cerca de dois séculos e precisa apenas de agulha, linha e disposição. Com o crescimento dos meios digitais, as peças associadas comumente a uma atividade das “avós da família” ganhou uma imensa vitrine de exposição, sendo utilizadas por um número maior de decoradores e estilistas.

Serviço
Dia Mundial do Crochê, com grupo Lucianas e Marias.
Rua da Cidadania Matriz.
Dia 11 de setembro, das 10h às 15h.
Oficina de tear: 10h às 12h.
Oficina de amigurumi: 13h às 15h.
Praça Rui Barbosa, 101, Centro.

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EDIÇÃO IMPRESSA Nº 126 | NOVEMBRO/2024

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