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sábado, 9 agosto 2025
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Após domingo marcado por chuva e ventos de mais de 70 km/h, frio vai voltar ao Paraná

A passagem de mais uma frente fria sobre a região Sul do Brasil trouxe chuva para todas as regiões do Paraná no domingo (27). Temporais foram acompanhados de ventos fortes e raios em várias cidades. De acordo com o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar), nove municípios tiveram rajadas de vento de mais de 70 km/h, e em cinco municípios o volume acumulado de chuva deste domingo ajudou a atingir a média histórica do mês de julho. E para terça-feira (29), a previsão é de que a temperatura caia e fique perto de 5°C em algumas cidades. 

“A frente fria se originou da intensificação de um sistema de baixa pressão que atuava na região do Paraguai. Em um período de três horas o eixo dessa frente fria avançou aproximadamente 150 km. Este rápido deslocamento também proporcionou a ocorrência de rajadas de vento fortes”, explica Samuel Braun, meteorologista do Simepar.

Em sete estações do Simepar e duas do INMET (Instituto Nacional de Meteorologia) foram registradas rajadas de vento acima de 70 km/h neste domingo (27): Diamante do Norte (91,1 km/h); Santo Antônio da Platina (83,5 km/h); Japira (76,3 km/h); Guarapuava (74,5 km/h); Laranjeiras do Sul (73,4 km/h); Campo Mourão (72,4 km/h); Londrina (71,6 km/h); Cornélio Procópio (70,6 km/h); e Altônia (70,2 km/h). Em várias outras cidades das regiões Central, Noroeste e Norte, as rajadas de vento ficaram entre 60 km/h e 70 km/h. Na Capital, as rajadas não passaram de 49,3 km/h, por volta de 21h30. 

No início da madrugada desta segunda-feira (28), Londrina e Santo Antônio da Platina ainda registravam rajadas de vento acima de 50 km/h. Durante a manhã a frente fria já atuava na região Sudeste do país. “Entretanto, a presença de um ciclone extratropical na costa do Rio Grande do Sul ainda poderá favorecer a ocorrência de ventos contínuos em vários setores do Paraná nesta segunda – com mais intensidade no Sul e Leste do estado”, detalha Braun.

  • CHUVA – O acumulado de chuva deste domingo (27) ajudou cinco cidades a atingir a média histórica do mês de julho. Em Cascavel, a média de chuva para julho é de 79,6 mm, e domingo a cidade chegou a 83,8 mm; em Foz do Iguaçu a média é de 70,1 mm, e a cidade chegou a 98,8 mm; em Santa Helena a média é de 84,9 mm e a cidade chegou a 97,8 mm; em São Miguel do Iguaçu a média é de 80,1 mm, e a cidade chegou a 87.8 mm; e em Toledo a média é de 86,5 mm, e a cidade chegou a 101,2 mm.

Em Toledo e Cascavel foram 26 dias sem uma gota de chuva desde o fim de junho. A média de chuva de julho foi atingida apenas com o volume acumulado de quinta (24) até este domingo (27). Em Foz, Santa Helena e São Miguel do Iguaçu foram 24 dias sem chuva significativa desde o fim de junho. Em alguns dias teve registro de garoa, mas os maiores acumulados também foram registrados entre quinta e domingo. Em algumas áreas do Norte e do Noroeste, domingo registrou a primeira chuva dos últimos 30 dias.

FRIO A CAMINHO – Apesar da frente fria ter se afastado do Paraná, ainda há presença de nebulosidade sobre o estado e a possibilidade de chuva ocasional, além de rajadas de vento contínuas com intensidade moderada a forte, principalmente próximo à divisa com Santa Catarina e entre a Região Metropolitana de Curitiba e o Litoral. Porém, na terça-feira, o avanço do ar polar sobre a Região Sul do Brasil vai trazer o frio novamente. 

“As temperaturas não se elevam muito nesta segunda-feira mas, a partir da noite, esfria bastante em todo o Paraná, isso em função do avanço do ar polar sobre o sul do Brasil. A partir de terça-feira as temperaturas diminuem bastante. Entre o Oeste, Sudoeste, Centro-Sul, Campo Gerais e Região Metropolitana de Curitiba, as temperaturas devem ficar perto dos 5°C em algumas cidades, até mesmo com possibilidade de geada de fraca intensidade”, ressalta Braun.

A diferença será grande. A menor temperatura mínima desta segunda-feira até as 8h foi em Cascavel, que registrou 9,3°C. Em todas as outras cidades as mínimas ficaram entre 10,9°C e 18,5°C. As menores mínimas do dia serão registradas a noite. Já na terça as mínimas devem ficar entre 5°C e 12°C, e na quarta podem variar de 0°C a 10°C, de acordo com a região.

O frio permanece até quinta-feira (31). Na quarta há risco de geada fraca até mesmo na região Norte, por conta das temperaturas mínimas entre 4°C e 7°C. Já no Sul, Centro-Sul, Sudoeste e Campos Gerais, as temperaturas podem ficar negativas. Já na quinta, a possibilidade de geadas é maior no Centro-Sul, Sudoeste e nos Campos Gerais, que terão temperaturas ligeiramente abaixo dos 5°C no amanhecer.

Quinta (31) a tarde as temperaturas voltam a subir. No Oeste e no Noroeste, por exemplo, as temperaturas máximas de quinta já estarão próximas a 25°C. Na sexta-feira (01) o frio perde bastante intensidade. “Há uma probabilidade maior para a ocorrência de nevoeiros na sexta, e com isso a temperatura não diminui tanto. À tarde os valores nos termômetros já ficam bem agradáveis, acima dos 20°C em praticamente todas as regiões paranaenses”, afirma Braun.

SIMEPAR – Com uma estrutura de 120 estações meteorológicas telemétricas automáticas, três radares meteorológicos e cinco sensores de descargas atmosféricas, o Simepar é responsável por fornecer dados meteorológicos para órgãos como a Coordenadoria da Defesa Civil e a Secretaria do Desenvolvimento Sustentável, de modo a facilitar ações de resposta a situações extremas. São monitoradas desde situações causadas por chuvas extremas, como enxurradas, deslizamentos e alagamentos, até situações como incêndios e secas.

Dados mais detalhados da previsão do tempo para os 399 municípios paranaenses estão disponíveis no site www.simepar.br. A previsão tem duas atualizações diárias. Para cada cidade é possível saber o quanto deve chover, temperaturas mínimas e máximas previstas, umidade relativa do ar e vento, com detalhamento por hora para a data e o dia seguinte.

Com oferta de empregos, Sine Móvel estará em três bairros nesta segunda-feira

A Prefeitura de Curitiba oferece serviços itinerantes em diferentes pontos da cidade, para atendimento ao cidadão. Veja onde estão.

COLETA DO LIXO TÓXICO
Terminal Cabral – Rua Luciano Cardinale, ao lado do Terminal Cabral
Horário: 7h30 às 15h


SINE MÓVEL
Clube da Gente Tatuquara (Rua Evelázio Augusto Bley, 151 – Tatuquara), Terminal CIC (Rua Pedro Gusso, na praça do Terminal CIC) e Terminal Barreirinha (Rua Maria de Lurdes Kudri, quase esquina com a Av. Anita Garibaldi)
Horário: 7h30 às 15h


URBS MÓVEL
Via Vêneto, 1.260 – Santa Felicidade
Horário: 10h30 às 15h


CONSULTÓRIO NA RUA
Praça Santos Andrade (ao lado da Universidade Federal)
Horário: 8h30 às 12h


FEIRAS

Nossa Feira Centro
Rua Paula Gomes 40 – Praça Dezenove de Dezembro – Centro
Horário: 15h às 20h

Nossa Feira Jardim Primavera
Rua Conde dos Arcos, s/n – entre a Avenida Manoel Ribas e a Rua Paulo Martins – Fazendinha-Portão
Horário: 15h às 20h

Com apoio do Estado, 256 famílias recebem chaves da casa própria em Curitiba

A Cohapar participou da inauguração e entrega de chaves de dois módulos do Residencial Cores de Outono na sexta-feira (25) em Curitiba. Essa primeira fase é composta por 256 apartamentos, e 76 deles contaram com subsídio do Programa Casa Fácil Paraná, do Governo do Estado, para redução da entrada dos financiamentos com a Caixa Econômica Federal.

O aporte estadual foi superior a R$ 1,1 milhão e serviu para ajudar famílias com renda de até quatro salários mínimos a custear o valor de entrada dos imóveis. Somado a esse benefício, os compradores também conseguem descontos do programa federal Minha Casa, Minha Vida e podem utilizar o FGTS para abatimento do saldo devedor.

Com projeto da MRV Engenharia, o empreendimento é formado por 640 moradias no total, distribuídas em dez torres com um elevador em cada. Nesta fase da obra, foram investidos mais de R$ 85,6 milhões. As demais entregas serão realizadas em etapas, com datas a serem estabelecidas pela construtora responsável.

Localizado na Cidade Industrial de Curitiba (CIC), o Cores de Outono fica próximo a terminal de transporte público, comércios e outras comodidades. As residências têm metragens a partir de 44 m², divididas em dois quartos, sala, banheiro com louças instaladas, cozinha, área de serviço com tanque e uma vaga de garagem cada.

As unidades térreas apresentam acabamento cerâmico em todos os cômodos. Já do segundo pavimento em diante, todos imóveis possuem churrasqueira, revestimento cerâmico do piso ao teto nas áreas molhadas e laminado nos outros ambientes.

O residencial também dispõe de vários espaços comuns de lazer para os moradores, que incluem piscina, salão de festas, brinquedoteca, playground, quadra poliesportiva, salão de jogos e quiosques com churrasqueira.

Com os incentivos governamentais, os financiamentos com a Caixa ficam com condições facilitadas. Os contratos podem ser quitados em até 30 anos, as taxas de juros são reduzidas e as parcelas mensais ficam mais acessíveis, com valores de R$ 855 a R$ 1.800, o que representa um custo muitas vezes inferior ao aluguel cobrado nos dias de hoje.

INDEPENDÊNCIA – Há algum tempo, o auxiliar de logística Jackson Jhonny Cordeiro Gandra, 25 anos, começou a se planejar para adquirir a moradia própria e conquistar sua independência. Ele, que atualmente reside com a mãe, afirma que o custo da entrada era o principal entrave e o subsídio do Casa Fácil foi o que possibilitou esse importante passo.

“Foi uma surpresa muito grande no momento da compra, porque eu não tinha muitos recursos financeiros para dar a entrada no apartamento. Então, foi uma ajuda bastante substancial da Cohapar, do Governo. É uma felicidade imensurável”, destacou Gandra.

Casal escolhe o Centro de Curitiba para morar com os filhos e ter mais qualidade de vida

Imagine morar no prédio dos sonhos e, melhor ainda, no bairro escolhido para viver com a família. Para o casal Annie Libert, 41 anos, e Eduardo Bastos, 48 anos, esses dois desejos se transformaram em realidade há quase dois anos. Ao lado dos filhos, Theo, 11 anos, e Olivia, 10 anos, eles moram desde o fim de 2023 em um dos prédios residenciais mais emblemáticos do Centro, o edifício Provedor André de Barros, com vista total da Praça Osório e estrategicamente localizado na esquina da Rua Comendador Araújo e Travessa Jesuíno Marcondes.

“Nós não trocamos o Centro por nenhum outro bairro de Curitiba. A gente faz tudo a pé, em família, do colégio à feira, do cinema à natação, da aula de piano ao restaurante favorito das crianças. Se precisarmos também levar um colega da escola do Theo ou da Olivia, que são nossos vizinhos, a carona não é de carro, é literalmente de passos”, conta Annie. 

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A família em frente ao edifício Provedor André de Barros. 

E se depender da gestão do prefeito Eduardo Pimentel, nos próximos quatro anos o casal e os filhos terão ainda mais motivos para aproveitar o bairro com as ações do Curitiba de Volta ao Centro.

  • Bairro completo

Annie é uma entusiasta do Centro pela ampla oferta de serviços públicos de educação, esporte, lazer e cultura. Fotógrafa de estúdio, ela montou seu ateliê em casa e, com isso, consegue acompanhar os filhos a todas as atividades a pé – e é assim que ela gosta de se locomover, com ocasionais saídas de ônibus ou transporte por aplicativo se for para ir a outros bairros.

“A Olivia está no 5º ano na Escola Municipal Batel, a quatro quadras de casa. Ela ainda faz natação na Praça Oswaldo Cruz, estuda aula de piano no Conservatório de MPB e frequenta atividades artísticas no Centro Juvenil de Artes Plásticas, tudo no Centro. Já o Theo está no 6º ano do ensino integral no Instituto de Educação do Paraná, que literalmente está a 5 minutos caminhando de casa”, conta ela.

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Piscina coberta pública da Praça Oswaldo Cruz.

A decisão do casal de se mudar para o Centro foi amadurecendo, a partir de 2019, quando Olívia e Theo ainda eram pequenos e o bairro passou a ser o destino da família para as atividades culturais e de lazer nos fins de semana.

“A gente trazia as crianças para participarem do Lazer na XV, aos sábados, ou do Brincando de Ler na Biblioteca Pública do Paraná, sem contar a Feira do Largo da Ordem, o Cine Passeio e o Teatro da Caixa, que também continuam sendo programas frequentes nossos”, recorda Eduardo, que atua como gerente de projetos.

E foi nestas idas e vindas entre o Bondinho da Rua XV e o Centro Histórico, as feiras de artesanato e livres e os cinemas e teatros da região que o casal começou a cruzar com o edifício Provedor André de Barros, se encantar pelas linhas modernistas do prédio e passar a avaliar a possibilidade de morar no bairro.

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Bondinho e o calçadão da Rua XV de Novembro.  

“Muitas pessoas acham o Centro inseguro e hostil, principalmente para crianças. Nós não achamos. Nos sentimos bem aqui. É um prazer isso de poder se misturar com todo mundo’, garante Annie.

Contato humano

De acordo com Eduardo, após a mudança para o Centro, a família passou a viver, realmente, em uma escala mais humana, em contato mais próximo com as pessoas. “Só aqui nós passamos a saber o nome do vendedor da banca em frente de casa e da senhora da padaria”, observa ele.

Annie acrescenta que é no bairro que o morador vive mais a cidade e dá valor às suas belezas. “Você para e fica observando o contraste de arquiteturas, muitas vezes o antigo e o novo lado a lado. Mostramos isso para os nossos filhos. Nos bairros você não tem esta mesma sensação”, salienta a fotógrafa.

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Riqueza arquitetônica do Centro: o antigo e o novo lado a lado.  

A família, que antes morava em um condomínio fechado no Umbará, também teve uma outra mudança na rotina ao se mudar para o coração de Curitiba: a casa passou a receber mais amigos e parentes. “Para nos visitarem, no Umbará, todos precisavam ser organizar, por conta da distância. Agora, é mais fácil para marcarmos um jantar com amigos ou um familiar dar uma passada aqui quando está pelo Centro”, explica Eduardo.

Além disso, com a vinda para o Centro, Annie, Eduardo, Olivia e Theo passaram a participar ainda mais da programação do Natal de Curitiba. “O bairro ganha outro clima no fim do ano, com as apresentações do Palácio Avenida, a feirinha na praça e a roda-gigante, vista da janela de casa entre as árvores da Osório”, lembra Annie, que espera acompanhar ainda mais a programação de 2025. 

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Centro em clima de Natal: roda-gigante e Palácio Avenida na Rua XV. 

Bairro completo

No começo de 2023, a família estava dividida entre construir uma nova casa em um outro condomínio fechado no Pilarzinho ou fechar o negócio do apartamento no edifício Provedor André de Barros.

Pesou para a escolha da segunda opção, além das escolas dos filhos estarem no máximo a 10 minutos a pé, outras comodidades a menos de 1 km da nova casa como os dois supermercados (neste momento, ambos em renovação), uma feira livre às sextas-feiras praticamente em frente ao prédio, o Sacolão da Família da Matriz, restaurantes, lojas, padarias e um “jardim” de área total de 12.700 m² com espaços de lazer e mais de 40 espécies de árvores e outras plantas, como palmeiras, cássias e guapuruvus.

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Praça Osório: 12.700 m² de muito verde em pleno Centro.

“Não é todo mundo que tem a Praça Osório como vista das janelas de casa. Somos privilegiados de ter, literalmente atravessando a rua, este espaço verde público com parquinho e quadra poliesportiva”, acrescenta Annie.

Referência arquitetônica

Projetado pelo arquiteto Elgson Ribeiro Gomes (1922-2014), um dos mais importantes nomes da área na história de Curitiba e ícone do modernismo, o edifício Provedor André de Barros é daquelas construções, como tantas outras no Centro, que merecem ser apreciadas por alguns minutos.

Com uma imponente fachada e 20 andares, o prédio ocupa um antigo terreno da Santa Casa e foi inaugurado em 1972, mesmo ano da transformação da Rua XV em calçadão de pedestres.

Como em outros projetos na capital, Elgson Ribeiro Gomes utilizou venezianas nas janelas do prédio para controlar a entrada de iluminação e para criar “movimento” na fachada com a variação de aberturas. Também chamam a atenção na parte externa do edifício Provedor André de Barros os elementos vazados, presentes tanto no andar do estacionamento, acima da entrada e área comercial, como no topo da construção.

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Edifício Provedor André de Barros: referência em arquitetura moderna.

Por conta da sua importância arquitetônica, o prédio Provedor André de Barros integra o Inventário da Arquitetura Moderna de Curitiba, projeto que busca criar um acervo digital e detalhado para preservar e divulgar o patrimônio modernista curitibano, possibilitando estudos futuros e a valorização desse importante período da arquitetura local. 

Perfil

Annie Libert, com 41 anos, e Eduardo Bastos, com 48 anos, integram os 20% dos moradores do Centro de Curitiba com idade entre 40 e 59 anos. Olivia e Theo, de 10 e 11 anos, respectivamente, representam os 10% dos moradores com idade abaixo dos 19 anos morando no bairro.  Os outros 70% se dividem: 50% entre 20 e 39 anos e 20% acima dos 60 anos.  

Família dá sugestões de 5 programas no Centro de Curitiba

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Um dos espaços de esporte e lazer de Curitiba mais frequentados pela população, o Centro de Esporte e Lazer (CEL) Dirceu Graeser, na Praça Oswaldo Cruz, também é o preferido da família de Annie e Eduardo. Olívia faz aula de natação na piscina coberta e aquecida e todos também usam o equipamento, em fins de semana, durante o Viva o Sábado. O complexo, revitalizado em 2024, ainda reúne academia de musculação, quadra poliesportiva coberta, pista de atletismo, quadra poliesportiva externa, canchas de padel e de beach tennis, academia ao ar livre, pista de caminhada, play pet e parquinho infantil. Foto: Daniel Castellano/SECOM

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Considerado um dos 20 cinemas mais legais do mundo pela revista Exibidor (2020), principal publicação do segmento no Brasil, o Cine Passeio (Rua Riachuelo, 410) resgatou o conceito dos cinemas de rua em Curitiba, com a sua inauguração em 2019. Theo e Olivia sempre pedem para os pais para irem a sessões no local. Em cartaz, além de lançamentos de filmes nacionais e internacionais a preços populares, uma programação gratuita durante todo o ano, inclusive para o público infantil. O complexo conta com duas salas que homenageiam antigos cinemas de Curitiba: os cines Luz e Ritz, com capacidade para 90 espectadores (cada). O complexo também possui um espaço multiuso com 110 lugares (Estúdio Valêncio Xavier), o Passeio On Demand (para exibição de streamings) e uma charmosa cafeteria. No terraço fica uma área para exibições a céu aberto e um espaço coberto para eventos. Foto: Ricardo Marajó/SECOM

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Inaugurado em 2004, o complexo Caixa Cultural Curitiba (Rua Conselheiro Laurindo, 280) traz uma programação de espetáculos a preços populares em seu teatro com capacidade para 125 espectadores. Annie, Eduardo, Theo e Olivia sempre acompanham a programação do centro cultural. Além do Teatro da Caixa, o espaço conta com uma galeria de exposições temporárias no mezanino e, durante as férias, uma programação especial de oficinas que ocorrem pela manhã ou à tarde para crianças, jovens e adultos. Entre as atividades ofertadas para toda a família, através do Programa Educativo Caixa Gente Arteira, estão oficinas circenses, de tapeçaria, de música, de máscaras de teatro e de pintura. Foto: Divulgação 

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Programa obrigatório aos domingos da família de Annie e Eduardo, a tradicional Feira do Largo da Ordem reúne, no Centro Histórico, das 9h às 14 h, 900 barracas de artesãos, onde é possível garimpar itens feitos a mão, entre tapeçarias, bijuterias, brinquedos, chapéus, bordados, utensílios de cozinha, roupas, cerâmicas e pinturas, além de peças de coleção como selos e moedas. Depois de percorrer a feira, que se espalha pelo calçadão e ruas próximas, não deixe de aproveitar outras atrações, como o Memorial de Curitiba, a Igreja da Ordem, o Museu de Arte Sacra, a Casa Romário Martins (a construção mais antiga da capital), a Igreja do Rosário, o Relógio das Flores e a Fonte da Memória (mais conhecida como Cavalo Babão). A região ainda oferece uma variedade de restaurantes e barzinhos. Foto: Renato Próspero/SECOM

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Localizado na Galeria Osório, o restaurante Everest Inn (Praça Osório, 333, loja 27) é o preferido dos filhos do casal Annie e Eduardo no Centro. Do cardápio nepalês e indiano, os favoritos de Olivia e Theo são o Chicken Masala (foto), com cubos de frango cozido, especiarias e coco fresco, ou o Malai Chicken, com frango cozido, molho de cream cheese e especiarias indianas, sempre acompanhados de arroz, samosa (bolinho recheado de vegetais), salada e o tradicional pão “puri”. O Everest Inn só abre para almoço, de segunda a sábado, mas os proprietários Indra Jit Gurung e Min Funari Gurung decidiram inaugurar uma nova casa no ano passado, o Everest Mo:Mo House (Alameda Dr. Carlos de Carvalho, 846, loja 2), que abre para jantar, de segunda a sábado. Foto: Divulgação

Câmara aumentou eventos com a Defensoria Pública em 2025

Neste primeiro semestre de 2025, a Câmara Municipal de Curitiba (CMC) realizou quatro eventos com a Defensoria Pública do Paraná (DPE-PR). Foram realizados um mutirão de orientação jurídica, dois postos especiais de atendimentos e um curso à população ministrado na CMC. No ano de 2024, tinha sido realizado apenas um mutirão.

Os eventos com a Defensoria Pública foram realizados com o objetivo de esclarecer dúvidas e prestar orientação jurídica gratuita à população. Além da colaboração com a DPE-PR, outras parcerias institucionais ocorreram na Casa, como Campanha do Agasalho com a Fundação de Ação Social de Curitiba (FAS) e a Câmara Aberta com a Associação Comercial do Paraná (ACP) e iCities -The Smart Cities Hub.

Parceria com a DPE-PR atendeu famílias na Câmara de Curitiba

                                                        De acordo com o levantamento da CMC, os eventos que retratam o aumento da parceria institucional entre a Câmara e a Defensoria Pública começaram através do mutirão sobre o Direito Familiar, que buscou mostrar os acordos extrajudiciais na área de Família, como divórcio, dissolução de união estável, pensão alimentícia, guarda e visitas. Seguido da participação da DPE-PR no aniversário de 332 anos da Câmara.

Outra ação, no decorrer do semestre, foi a palestra “Pessoa com deficiência – Conceitos e boas práticas de atendimento”, com atuação conjunta da Escola do Legislativo. A população também pode contar com as orientações jurídicas na Câmara Aberta que recebeu os defensores públicos que prestaram nove atendimentos, nas áreas de Direito de Família, Consumidor, INSS, Execução Penal e Reconhecimento Espontâneo de Paternidade.

Tribuna do Povo dialogou com a população

                                                  Entre as parcerias institucionais, a primeira edição da Câmara Aberta teve um papel importante na interação entre a população de Curitiba com o Legislativo. Participaram do evento a Federação Comunitária das Associações de Moradores de Curitiba e Região Metropolitana (Femoclam), Coordenação Estadual dos Conselhos Comunitários de Segurança (Consegs), iCities, ACP, Guarda Municipal, DPE-PR e Secretaria Municipal da Saúde. Além dessas atividades setorizadas, a CMC criou um espaço para contato direto com a população chamado Tribuna do Povo.

Por meio da Tribuna do Povo, os 18 participantes puderam apresentar aos vereadores e ao público presente pautas relacionadas à segurança pública, à educação, à sustentabilidade, às mães atípicas, ao funcionalismo, ao transporte e às obras públicas. Com cada envolvido tendo 1 minuto e 30 segundos de fala, um deles destacou a importância da prática para o bem da comunidade. “Eu gostei muito da experiência. É importante trazer [essas demandas] pelo coletivo, pelo bem do próximo”, avaliou Ellen Andreis, líder comunitária no bairro Jardim Botânico.

Campanha do Agasalho foi parceria com a FAS

                                        Continuando os momentos de parceria institucionais do primeiro semestre deste ano, a Campanha do Agasalho foi um destaque positivo para o Legislativo. Com essa interação, a campanha arrecadou 90 mil peças em Curitiba, entre roupas, cobertores e mantas. Essa marca foi destacada pelo presidente da Fundação de Ação Social (FAS), Renan de Oliveira Rodrigues, durante a entrega simbólica das doações feitas pela Câmara.

Outra questão levantada pelo presidente da FAS foi o papel estratégico da Câmara na mobilização social. “A Câmara Municipal, além das doações dos vereadores e servidores, tem sido fundamental na divulgação da campanha e na aproximação com empresas parceiras”, afirmou Renan Rodrigues, ao citar que muitos vereadores ajudaram a conectar a FAS com empresas da cidade, mostrando a importância da parceria entre a Câmara e a Fundação.

Escola do Legislativo representou a CMC em eventos

Na parceria com a Escola do Legislativo, a CMC contou com o aumento de visitas aos espaços internos e externos da Casa, na realização de campanhas de conscientização e eventos de capacitação para o público interno da Câmara e à população de Curitiba. A Escola do Legislativo também representou a Câmara em eventos de gestão pública e pesquisa.

No primeiro semestre de 2025, 91 grupos visitaram a CMC. 60% deles foram turmas de instituições educacionais e profissionalizantes de Curitiba. Além dos estudantes, parlamentares de outras cidades do Brasil e de países da América Latina, representantes de ONGs e de outras instituições da capital paranaense também conheceram os trabalhos da Câmara de Curitiba.

*Matéria elaborada pela estudante de Jornalismo Mariana Aquino*, especial para a CMC.
Supervisão do estágio: José Lázaro Jr.
Edição: José Lázaro Jr. 

**Notícia revisada pelo estudante Letras Celso Kummer
Supervisão do estágio: Ricardo Marques

Aumento da licença-paternidade será tema no Congresso após recesso


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Com o fim do prazo dado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para que o Congresso regulamente a licença paternidade, o parlamento deve se debruçar sobre o tema na volta do recesso parlamentar, em 4 de agosto. Em dezembro de 2023, o STF deu 18 meses para o Congresso regulamentar esse direito. O prazo venceu em julho.

A decisão do STF veio após julgamento de uma ação apresentada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores da Saúde (CNTS). Prevaleceu no julgamento o voto do ministro Luís Roberto Barroso para reconhecer a omissão do Congresso em aprovar a regulamentação da norma. O entendimento foi seguido pelos demais ministros.

Atualmente, a licença para pais é de cinco dias consecutivos nos casos de nascimento de filho, adoção ou de guarda compartilhada. O direito está previsto na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e foi criado com a promulgação da Constituição de 1988.

Pelo Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT), regras criadas com a promulgação da Constituição, a licença de cinco dias deveria permanecer até o Congresso aprovar uma lei complementar para implementação definitiva, votação que até hoje, após 37 anos, não ocorreu.

Diversos projetos em tramitação no Congresso preveem períodos que estabelecem a licença de 15, 20 ou até 60 dias.

No rol de projetos, a Câmara dos Deputados “sai” na frente e já pode aprovar no plenário o projeto de Lei (PL 3935/08) que aumenta de cinco para 15 dias a licença-paternidade. Isso vai valer tanto para o pai biológico quanto para o adotivo. O projeto também garante ao pai estabilidade de 30 dias no emprego após o término da licença.

A proposta, que tramita desde 2008 e já foi aprovada pelo Senado, teve o regime de urgência aprovado antes do recesso parlamentar. Com isso, o texto pode ir a votação diretamente no plenário, sem ter que passar por comissão da Casa.

Já o Senado debate diversos projetos para a regulamentação da licença-paternidade. Uma delas é a proposta de Emenda à Constituição (PEC) 58/2023, que estende a licença-paternidade para 20 dias e amplia a licença-maternidade de 120 para 180 dias, inclusive em casos de adoção. O texto está em tramitação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

Outro projeto em tramitação na Casa é o PL 6063/2024, que estabelece 180 dias de licença-maternidade e 60 dias de paternidade. A matéria prevê ainda um acréscimo nos períodos em caso de nascimentos múltiplos. A matéria ainda está em análise na Comissão de Direitos Humanos (CDH).

Um outro projeto, o PL 3773/2023, amplia gradualmente a licença-paternidade, começando em 30 dias e chegando a 60. O texto estabelece ainda o chamado “salário-parentalidade”, um benefício previdenciário a ser pago durante o afastamento. A matéria está em tramitação na Comissão de Assuntos Sociais (CAS).

Outras duas propostas em tramitação no Senado:  o PL 139/2022 prevê 60 dias úteis de licença-paternidade e o compartilhamento de até 30 dias da licença-maternidade com o pai, enquanto o PL 6136/2023 propõe compartilhar até 60 dias da licença-maternidade e dobrar seu prazo em caso de deficiência do recém-nascido.

Frente Parlamentar

Na semana passada, a Frente Parlamentar Mista pela Licença Paternidade e a bancada feminina no Congresso Nacional realizaram uma atividade para articular apoio  para que a regulamentação da licença paternidade no Brasil garanta um período de 60 dias para os genitores, ainda que implementado de forma gradual, a partir de 30 dias.

“A gente acha que é possível ampliar a licença paternidade no Brasil, [mas] não é da noite para o dia. E é isso que a gente está negociando. Então, esse texto mais antigo, que é o primeiro da árvore [de projetos de lei], que veio do Senado, fala em 15 dias. O que a gente trouxe nos últimos tempos é chegar a 60 dias. Para isso, topamos negociar quanto tempo a gente leva para fazer essa transição, com quantos dias a gente começa. Então, é isso que está em debate”, afirmou a deputada federal Tábata Amaral (PSB-SP), que é presidente da Frente Parlamentar.

Pelo menos 10 países, entre os quais a Espanha, a Holanda e a Finlândia, concedem licença paternidade de 30 dias ou mais. Na maioria dos países, a licença ainda é inferior a 15 dias.   

Ruas do Rebouças serão bloqueadas para a Corrida da Rone

Neste domingo (27/7) será realizada a Xlll Corrida da Rone, com largada no Quartel do Comando Geral da Policia Militar do Paraná, no bairro Rebouças. O evento contará com a presença de aproximadamente 1.500 participantes e o suporte de monitores de trânsito para garantir a organização e a segurança durante o trajeto.

A largada está prevista para às 7h, com encerramento por volta das 8h30, tendo como ponto de partida e chegada a Avenida Presidente Getúlio Vargas. A prova contará com um percurso de 7Km, passando por importantes vias da região. 

Para viabilizar a corrida e preservar a segurança dos atletas, a Superintendência de Trânsito da Secretaria Municipal de Defesa Social e Trânsito realizará bloqueios temporários nas seguintes vias:

Percurso 7 Km: 

Av. Pres. Getúlio Vargas (largada)

Rua Rockefeller 

Av. Silva Jardim 

Rua João Negrão 

Av. Pres. Getúlio Vargas 

Av. Dr. Dário Lopes dos Santos

Rua Pedro de Araújo Franco 

Rua Engenheiros Rebouças 

Av. Marechal Floriano Peixoto 

Av. Pres. Getúlio Vargas (chegada)

Moradores e comerciantes da área poderão acessar as vias mediante apresentação de documento que comprove vínculo com o perímetro. A previsão é de aumento de tráfego na região do Rebouças durante o período da corrida.

Quatorze linhas de ônibus terão desvios de itinerário por conta da “XIII Corrida da RONE”, com bloqueios em diversas ruas na região do bairro Rebouças. As alterações de itinerário serão das 5h às 11h30. Confira AQUI. 

Núcleo descentralizado da Matriz fecha na semana que vem e reabre, em agosto, no Alto da Glória

Esta sexta-feira (25/7) é o último dia para os permissionários do comércio ambulante e organizadores de pequenos eventos ao ar livre requererem licenciamento ou atendimento presencial no Núcleo Descentralizado da Secretaria do Urbanismo da Matriz, na Rua da Cidadania.

Esses serviços serão retomados a partir do dia 1º/8, sexta-feira da semana que vem, mas na sede do órgão, no Alto da Glória. O novo local fica a pouco mais de 2 km de distância do antigo, na Praça Rui Barbosa, e trará vantagens. Isso porque vai otimizar o trabalho dos servidores, que também poderão se dedicar a outros atendimentos demandados pelo público.

Até lá, os interessados poderão usar os serviços disponibilizados pelo site da Prefeitura ou esperar pela retomada do atendimento presencial na Av. João Gualberto, 623, 5º andar. Segundo a diretora do Departamento de Uso do Solo da SMU, Patrícia Monteiro, o intervalo entre o encerramento da antiga unidade e a retomada no novo endereço é necessária para o desligamento e transferência de computadores.

Biometria passa a ser obrigatória para acesso a benefícios sociais


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Com a obrigatoriedade do cadastro biométrico para acesso a benefícios sociais, o governo federal quer acelerar a emissão da nova Carteira de Identidade Nacional (CIN). Nesta quarta-feira (23), o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) apresentou novas medidas sobre a governança de dados no país e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou o decreto que regulamenta o uso da biometria na concessão, renovação e manutenção dos benefícios sociais.

A ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, explicou que essa cobrança será feita de forma responsável para garantir os direitos de quem precisa. “A implementação será gradual, começando com as novas concessões. Para quem já tem o benefício o prazo para se adequar será um pouco maior”, disse, explicando que há exceções para a obrigatoriedade como pessoas com mais de 80 anos e dificuldade de mobilidade.

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Para promover essa inclusão digital dos cidadãos, o governo assinou uma parceria com a Caixa Econômica Federal para que a coleta biométrica da CIN seja feita aproveitando a capilaridade do banco no atendimento a comunidades remotas e vulneráveis. Como grande pagador do Bolsa Família, por exemplo, a Caixa já tem a biometria de mais de 90% dos beneficiários do programa. Um projeto-piloto será implementado no Rio Grande do Norte para acelerar essa Infraestrutura Pública Digital de Identificação Civil com os estados.

A obrigatoriedade da biometria para acesso a benefícios sociais está prevista na Lei 15.077/2024 e tem o objetivo de dar às políticas assistenciais mais segurança e conveniência para as pessoas, facilitando o acesso a diferentes políticas públicas. E a CNI, hoje, é o principal alicerce biométrico e biográfico do governo para a identificação dos cidadãos.

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Identidade nacional

“É o habilitador do cidadão para o mundo digital”, disse o secretário de Governo Digital do MGI, Rogério Mascarenhas, em entrevista à imprensa. Ele explicou, por exemplo, que a CNI já confere o selo ouro no Gov.br, a plataforma de serviços do governo federal. O acesso a funções do sistema é dividido por selos de confiabilidade – bronze, prata e ouro.

Lançada em 2022, a CNI é emitida pelas secretarias de Segurança dos estados, prevê a coleta das digitais e da biometria facial dos cidadãos e utiliza o CPF como número único de identificação. Hoje, diferentes bases biométricas já contemplam dados de 150 milhões de pessoas, como do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), da Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) e da Polícia Federal.

O uso da biometria para acesso a benefícios sociais será gradual, a partir da capacidade dos estados de emitirem a CNI e de um cronograma que ainda será definido em portaria do MGI. “Temos que avançar na digitalização mas não podemos excluir as pessoas”, disse Mascarenhas. “Enquanto não tivermos um cadastro amplo da carteira de identidade, essa orquestração de bases de dados vai garantir o acesso a direitos”, explicou o secretário.

De acordo com a ministra Esther, será pactuado com estados um calendário para emissão da CIN com base em um incentivo financeiro do governo federal. Hoje, os estados têm capacidade de emitir 1,8 milhão de carteiras por mês e o governo quer aumentar esse volume com a destinação de mais recursos do Fundo Nacional de Segurança Pública para a emissão do documento. Até o momento, já foram emitidas cerca de 30 milhões de unidades da CNI.

Ainda no evento de hoje, o Ministério da Justiça e Segurança Pública lançou o aplicativo de validação da CNI, por meio do QR Code do documento.

Governança de dados

Integração de dados, melhoria da governança, maior automação nos serviços públicos e combate às fraudes estão entre os objetivos da agenda de transformação digital do governo. A ministra Esther Dweck destacou que a Infraestrutura Nacional de Dados permite ao governo conhecer melhor a população brasileira, desenhar políticas públicas mais efetivas e personalizar serviços.

“A base de dados já é uma realidade e, com o aumento da governança, a gente vai poder expandir isso para facilitar a vida e melhorar a vida da nossa população que é o nosso grande objetivo”, disse a ministra, durante o evento.

Para isso, o governo também colocou em consulta pública, nesta quarta-feira, o novo decreto da política de governança e compartilhamento de dados no país. Os interessados podem enviar suas contribuições até 7 de agosto no portal do Brasil Participativo.

A política tem foco no uso estratégico e soberano dos dados dos cidadãos e instâncias públicas. Ela cria uma estrutura de governança de dados no governo federal e institui os papéis do executivo e do curador de dados em cada órgão da administração pública, responsáveis pelo uso ético, intensivo e estratégico dos dados. O decreto trata, ainda, da interoperabilidade e do compartilhamento de dados entre os órgãos, autarquias e fundações federais.

Para o secretário Mascarenhas, é preciso tratar os dados como um ativo estratégico e não como uma mera questão operacional. “Onde estão esses dados? O quadro da geopolítica tem se agravado, temos um risco associado a essa questão de dados. Estão todos de olho nos dados e temos que ter a preocupação sobre como esse tratamento está acontecendo”, disse.

O decreto prevê, por exemplo, que dados mais sensíveis, que envolvem sigilo bancário, fiscal e contábil, só poderão ser armazenados na nuvem de Governo, em território nacional. Essa nuvem é operada por duas empresas públicas, o Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) e a Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência (Dataprev).

O texto do novo decreto também empodera o Comitê Central de Governança de Dados (CCGD), dando maior pluralidade e força pra sociedade civil, que integra esse órgão por meio de instituições representativas.

Integração federativa

A ministra Esther Dweck ressaltou, ainda, a importância da integração federativa. “Esse processo de transformação do Estado, ele não pode ser só do governo federal. Se ele não for integrado com os demais entes da federação, na verdade, a gente está deixando de melhorar a vida da população lá na ponta, onde elas moram”, afirmou.

A agenda federal também abrange a Estratégia Nacional de Governo Digital e a expansão da Rede Gov.br, que leva a transformação digital para estados e municípios de todo o Brasil. Todos os estados e o Distrito Federal, além de 2004 municípios já aderiram à rede, que promove capacitação, compartilhamento de boas práticas e uso de soluções como a Assinatura Eletrônica Gov.br.

No mesmo sentido, o presidente Lula também assinou o decreto que cria a Rede Nacional de Dados da Saúde (RNDS), que vai conectar diferentes sistemas e estabelecer a infraestrutura para compartilhamento seguro e padronizado de dados de saúde, em todas as esferas federativas. Ela também terá o CPF como chave principal para acesso a serviços de saúde, junto com o número do Sistema Único de Saúde (SUS).

O MGI ainda apresentou hoje o aplicativo Meu Imóvel Rural, “um exemplo concreto do uso unificado de bases de dados para melhorar uma política pública”. Ele reúne em um único ambiente as principais informações e documentos dos imóveis rurais e, com isso, o proprietário rural não precisa mais acessar três sistemas diferentes para obter dados e identificar pendências ambientais, fundiárias e fiscais do seu imóvel.

Forças de segurança trabalham em várias frentes para prevenir e elucidar feminicídios no Paraná

O Dia Estadual de Combate ao Feminicídio, 22 de julho, foi instituído pela Lei 19.873/2019, sancionada pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior, e simboliza um esforço conjunto de diversas esferas da sociedade na proteção às mulheres, incluindo as forças de segurança e as várias ações do Governo do Estado. A data foi escolhida em referência à morte da advogada Tatiane Spitzner, em Guarapuava e, além da lembrança, é um dia de mobilização.

O Programa Mulher Segura tem por objetivo o enfrentamento aos diversos tipos de violências de gênero contra a mulher, tais como o feminicídio, estupro e outras modalidades de violência doméstica, com ações de prevenção. O programa trabalha com dois segmentos: o Mulher Segura e o De Homem Para Homem. O primeiro é voltado para mulheres e o segundo para os homens, buscando o engajamento deles no combate à violência de gênero.

A Polícia Civil do Paraná (PCPR), como parte integrante deste trabalho, atua na investigação e esclarecimento dos crimes. As delegacias da PCPR estão plenamente preparadas para apurar as ocorrências de feminicídios ou casos de violência contra a mulher. Nos últimos anos, os índices de solução de feminicídios seguem em torno de 100%.

A PCPR também promove de ações educativas e conta com salas de atendimento especializado a mulheres nas delegacias, as chamadas “salas de acolhimento”. O objetivo é evitar que o feminicídio aconteça e difundir conhecimentos para que elas reconheçam o que é a violência e saibam como procurar ajuda.

  • O trabalho de combate à violência doméstica no Paraná também é realizado de forma ostensiva e estratégica por meio da Patrulha Maria da Penha, um programa consolidado da Polícia Militar (PMPR). Indo muito além do atendimento emergencial, o serviço se tornou uma peça-chave na proteção de mulheres, atuando diretamente para quebrar o ciclo da violência com uma abordagem dupla: de um lado, um olhar humano e acolhedor para a vítima; do outro, a mão firme da lei sobre o agressor.

O atendimento da Patrulha é iniciado após o registro oficial da violência, seja por um Boletim de Ocorrência, uma denúncia anônima pelo Disque 181 ou por encaminhamento direto do Poder Judiciário. O acompanhamento ocorre com visitas periódicas, que representam a presença do Estado na segurança da mulher. A partir da concessão de uma Medida Protetiva de Urgência (MPU), as equipes especializadas também entram em ação, analisando o risco de cada caso e incluindo a vítima em um programa de acompanhamento.

O comandante-geral da Polícia Militar do Paraná, coronel Jefferson Silva, reforça a filosofia do programa. “A Patrulha Maria da Penha personifica o equilíbrio da nossa missão, que é estender a mão com empatia e acolhimento à vítima ao mesmo tempo em que aplicamos a força da lei com rigor sobre o agressor. Não se trata apenas de reagir à violência, mas de preveni-la ativamente, fiscalizando as medidas protetivas e deixando claro que a impunidade não tem espaço no Paraná. Cada visita é um ato de proteção à vida e de reafirmação da dignidade”, conclui.

Durante a visita à vítima, as equipes compostas por policiais, homens e mulheres com capacitação em escuta qualificada e abordagem sensível, oferecem orientação sobre seus direitos, informam sobre a rede de apoio do município e estabelecem um canal de confiança, mostrando que ela não está desamparada. O objetivo é fortalecer sua autonomia e garantir que tenha as ferramentas para seguir em frente com segurança. Vale ressaltar que o agressor também é acompanhado e passa por visitas.

De acordo com a Secretaria da Segurança Pública, muitas vezes a mulher precisa de apoio, além da fiscalização, como acolhimento no hospital ou busca de um local seguro para ficar. A PMPR tem integração com fundações sociais, CREAS, Ministério Público, prefeitura e até outros batalhões, porque o zelo pela vida dessas mulheres exige articulação.

A instituição orienta que em situações de urgência a vítima ligue para o 190, destacando a importância das denúncias anônimas, incentivando vizinhos e familiares a não se omitirem diante de sinais de agressão.

  • TECNOLOGIA – Outro destaque é a monitoração de possíveis agressores de mulheres que tenham medida protetiva e usem tornozeleiras. O equipamento dará um sinal para um celular da mulher sob possível ameaça e ao mesmo tempo alertará a Polícia Militar. Esse programa foi lançado pelo Governo do Paraná através da Sesp, com investimento de R$ 4,8 milhões por parte do Estado e está em fase de implantação.

A ação faz parte do Mulher Segura e conta com uma atuação especial da Polícia Penal do Paraná (PPPR). A primeira etapa terá como piloto as cidades de Curitiba (nos primeiros seis meses) e, na sequência, Foz do Iguaçu, no Oeste, com o restante do Estado incluído após o primeiro ano do projeto.

CAMINHADA – Neste 22 de julho acontece a Caminhada do Meio-Dia, uma mobilização promovida pela Secretaria da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa (Semipi). O evento está em sua 3ª edição e ocorrerá simultaneamente em 179 municípios do Paraná com o objetivo de sensibilizar a sociedade para o enfrentamento da violência contra a mulher. Em Curitiba, a concentração é na Praça Santos Andrade, com saída ao meio-dia rumo à Boca Maldita (Praça Osório).

CANAIS – Além do 190, que é utilizado para quando o fato está ocorrendo, as vítimas podem recorrer ao telefone 181 para denunciar anonimamente a violência. A PCPR conta ainda com fone 197 para denúncias.

O Boletim de Ocorrência pode ser registrado na delegacia mais próxima ou via internet, no portal da PCPR (www.policiacivil.pr.gov.br/BO). No registro presencial, a equipe vai colher todas as informações do crime e, dependendo do caso, poderá ser solicitada uma medida protetiva, que vai determinar o afastamento do agressor do convívio da mulher. O registro online pode ser feito em casos de lesão corporal (violência doméstica), ameaça, injúria, calúnia, difamação e contravenção de vias de fato cometidos contra a mulher, nos termos da Lei Maria da Penha.

– Disque-denúncia 181 | 181.pr.gov.br/

– Programa Mulher Segura Paraná | seguranca.pr.gov.br/Mulher-Segura

– Patrulha Maria da Penha | pmpr.pr.gov.br/Pagina/Patrulha-Maria-da-Penha

– Ampara | ampara.defensoriapublica.pr.def.br/

– Violência contra a Mulher | policiacivil.pr.gov.br/mulher

Confira os sinais de alerta:

– Ciúme excessivo e possessividade

– Controle sobre a vítima

– Isolamento da vítima de amigos e familiares

– Explosões de raiva e comportamento agressivo

– Desvalorização e humilhação

– Nunca assumir a culpa. Sempre atribuir essa culpa para a vítima

– Ameaçar e intimidar

– Minimizar ou negar comportamentos abusivos

– Histórico de relacionamentos abusivos

– Controle financeiro

– Todos esses elementos ficam mais graves em caso de uso/abuso de álcool e drogas