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sexta-feira, 8 agosto 2025
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Mega-Sena acumula e deve pagar R$ 120 milhões no sábado

Nenhum apostador acertou os seis números do concurso nº 2.233 da Mega-Sena desta quarta-feira (12). Ainda não houve vencedores do prêmio este ano. Foram sorteados os números 04, 06, 32, 35, 41, 45. Segundo estimativa da Caixa, o concurso de sábado (15) deverá pagar R$ 120 milhões.

A quina teve 89 apostas vencedoras e cada uma vai receber um prêmio de R$ 75.344,43. A quadra saiu para 8.107 apostadores, que receberão prêmio de R$ 1.181,63. A aposta mínima na Mega-Sena custa R$ 4,50. Nesse caso, a chance de acerto (probabilidade estatística) é de uma em mais de 50 milhões.

Pagamento do PIS a nascidos em março e abril começa nesta quinta-feira

Começa nesta quinta-feira (13) o pagamento do Abono Salarial do Programa de Integração Social (PIS) calendário 2019/2020 para os trabalhadores nascidos nos meses de março e abril. De acordo com a Caixa, responsável pelos pagamentos, mais de 3,6 milhões de trabalhadores que receberam em média até 2 salários mínimos em 2018 devem ser beneficiados. A expectativa é de R$ 2,7 bilhões sejam injetados na economia do país com o abono.

O valor pago varia de R$ 88 a R$ 1.045, dependendo do tempo que a pessoa trabalhou durante o ano base 2018 e se foi corretamente registrada pelas empresas. O valor do benefício pode ser consultado no Aplicativo Caixa Trabalhador, no site da Caixa ou pelo Atendimento ao Cidadão, no telefone 0800 726 0207.

O banco disponibilizará cerca de R$ 16,5 bilhões para mais de 21,6 milhões de beneficiários até o final do calendário. Os beneficiários com conta individual na instituição, cadastro atualizado e movimentação, o crédito foi feito na terça-feira (11). O prazo final para o saque do abono salarial do calendário de pagamentos 2019/2020 é 30 de junho deste ano. Caso não retire o dinheiro, os valores são enviados ao FAT – Fundo de Amparo ao Trabalhador.

General Walter Braga Netto é convidado para o lugar de Onyx Lorenzoni na Casa Civil

O Palácio do Planalto se prepara para uma troca de cadeiras que pode acabar fortalecendo a ala militar do governo. Isso se deve à possível nomeação de um novo ministro fardado: o general Walter Braga Netto, atual chefe do Estado-Maior do Exército, foi convidado pelo presidente Jair Bolsonaro para ocupar a vaga que será deixada por Onyx Lorenzoni, que está de saída da Casa Civil. 

Aos 62 anos de idade, Braga Netto é militar da ativa e durante a carreira comandou diversos batalhões do Exército Brasileiro, trajetória que rendeu a ele a coleção de 23 condecorações nacionais e 4 estrangeiras. Ele esteve à frente da intervenção federal na Segurança Pública do Rio de Janeiro, período em que comandou as polícias civil e militar e os bombeiros da região. Fora do país, Braga Netto foi adido de Defesa na Polônia e, como oficial-general, foi adido Militar do Exército junto à Embaixada dos Estados Unidos. Se a troca for confirmada, Braga Netto pode se tornar o primeiro militar a ocupar a Casa Civil desde 1981, quando o Brasil vivia uma ditadura militar. Ele também vai ser o nono ministro fardado de Bolsonaro.

A ascensão de Braga Netto como ministro pode ser o ponto final de uma série de mudanças preparadas por Bolsonaro para sua equipe. O primeiro movimento já sinalizado é a demissão de Osmar Terra, atual Ministro da Cidadania. O aliado de Bolsonaro é investigado por conta de uma fraude em contratos de serviços de tecnologia no ministério. De acordo com a polícia, a empresa Business to Technology, foi contratada várias vezes pela pasta, sempre sem licitação. Esses contratos teriam sido usados para desviar R$ 50 milhões do ministério.

Com a saída de Osmar Terra, o Ministério da Cidadania deve ser entregue para Onyx Lorenzoni, atual Ministro da Casa Civil. O Planalto já havia demonstrado sinais de descontentamento com Onyx desde que um avião da Força Aérea Brasileira foi usado indevidamente por um funcionário de alto escalão da pasta. Onyx, que comandou a articulação de Bolsonaro com o Congresso nos primeiros meses de governo, já tinha perdido essa função em junho, quando o papel foi transferido para a Secretaria de Governo, comandada pelo general Luiz Eduardo Ramos. E justamente nessa vaga que será deixada por Onyx na Casa Civil entraria o general Braga Netto.

Essa troca de cadeiras ainda não foi publicada no Diário Oficial da União, então ainda está sujeita a mudanças.

Literatura e identidade negra é tema de oficina e palestras

A Secretaria de Estado da Comunicação Social e da Cultura promove nesta quinta e sexta-feira (13 e 14) o evento “Diálogos: literatura e identidade negra”. A ação faz parte do projeto Cotidiano Leitor e será realizada na Biblioteca Pública do Paraná, em Curitiba, com entrada gratuita

Na quinta (13), Kênia Coqueiro conduz a oficina “Os Estares Delas em Olhos d’Água”, que propõe uma reflexão sobre as personagens do livro “Olhos d’água”, de Conceição Evaristo, a partir da construção visual de três dos 15 contos contidos no livro. Mulheres comuns e expressivas, que se destacam por serem percebidas como invisíveis para muitos leitores em seus contextos reais.

O objetivo é despertar a percepção da responsabilidade que cada um tem em relação às vivências de opressão das mulheres negras.

Os interessados em participar podem optar pela turma da manhã, das 8h30 às 12h, ou pela turma da tarde, das 13h às 16h30. As inscrições são gratuitas pelo e-mail institutodommiguel@gmail.com.

PALESTRAS – Na sexta-feira (14), das 9h às 12h, a professora Lucimar Dias apresenta a palestra “Contos e encantos: a literatura infantil de temática africana e afro-brasileira”, com abertura da aluna Maria Eduarda, da cidade de Araucária, que fará uma contação de histórias.

Professora da graduação e pós-graduação em Educação na Linha Educação, Diversidade, Diferença e Desigualdades Sociais da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Lucimar Dias é doutora pela Universidade de São Paulo (USP) e mestra pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) com graduação em Pedagogia.

Atualmente coordenou o ErêYá – Grupo de Estudos, Pesquisas e Ensino em Educação das Relações Étnico-Raciais (ERER).

Ainda na sexta-feira (14), das 13h30 às 16h30, tem palestra da professora Sara da Silva Pereira com o tema “Educação, literatura e desigualdade”.

Mestre em Educação Diversidade Diferença e Desigualdade Social pela UFPR e especialista em Educação Especial, Psicopedagogia Clínica e Institucional, Mídias Integradas na Educação e Psicomotricidade, Sara da Silva Pereira é graduada em Pedagogia Centro Universitário de Maringá (2013) e Letras pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (2014). Atualmente é membra do grupo de estudos Afro-Brasileiro da UFPR.

SOBRE O PROJETO – O projeto Cotidiano Leitor é uma promoção da Secretaria de Estado da Comunicação Social e da Cultura e do Plano Estadual do Livro, Leitura e Literatura (PELLL), com reinvestimento fiscal da empresa Audi do Brasil. Tem produção executiva do Instituto Dom Miguel e apoio de prefeituras municipais e da Biblioteca Pública do Paraná.

Com ações de incentivo à leitura e à literatura, o projeto busca promover a democratização do acesso ao livro, estimular o interesse por narrativas literárias e formar uma sociedade leitora.

SERVIÇO: “Diálogos: literatura e identidade negra”.
Datas: 13 e 14 (quinta e sexta-feira).
Local: Auditório da Biblioteca Pública do Paraná – Entrada gratuita.

Programação
Oficina “Os Estares Delas em Olhos d’Água” com Kênia Coqueiro
Dia 13 (quinta-feira)
Turma 1 (manhã) – 8h30 às 12h
Turma 2 (tarde) – 13h às 16h30
Inscrições: institutodommiguel@gmail.com

Palestra “Contos e encantos: a literatura infantil de temática africana e afro-brasileira” com Lucimar Dias
Dia 14 (sexta-feira)
9h às 12h
Abertura: Contação de histórias com Maria Eduarda, aluna da rede de Araucária e contadora de histórias

Palestra: “Educação, literatura e desigualdade” com Sara da Silva Pereira
Dia 14 (sexta-feira)
Das 13h30 às 16h30

Biblioteca Pública do Paraná
Rua Cândido Lopes, 133, Centro. Curitiba/PR.

Tire dúvidas sobre o EstaR eletrônico, que entra em vigor em março

A Prefeitura de Curitiba começou a implantar o EstaR Eletrônico, que vai substituir o modelo atual de estacionamento regulamentado na cidade. O novo EstaR vai entrar em vigor em 16 de março, mas haverá um tempo de adaptação para que a população se acostume como o novo sistema, que moderniza o uso das 12.088 vagas disponíveis. Saiba como vai funcionar o EstaR eletrônico e tire suas dúvidas

Por que adotar o modelo digital?

O EstaR eletrônico vai modernizar o estacionamento regulamentado na cidade, facilitando a operação para o usuário, que poderá comprar créditos por aplicativos, totens ou em pontos de venda de comércio. A exemplo do que já fizeram cidades como São Paulo e Belo Horizonte, o EstaR deve melhorar e otimizar o uso dessas vagas. A medida era uma reivindicação também de comerciantes da cidade. Com o novo EstaR, a tendência é que a rotatividade de veículos nesses estacionamentos aumente beneficiando o movimento no comércio.

Como vai funcionar?

O motorista poderá baixar no celular um dos aplicativos homologados, e, com apenas alguns toques, comprar os créditos para a utilização. A Urbanização de Curitiba (Urbs) estima que pelo menos oito aplicativos sejam homologados para oferecer o serviço.  Já existem três aplicativos homologados para fazer a venda de créditos: Zul Digital (On Tecnologia de Mobilidade Urbana S.A.), Faz Digital Curitiba (Inova Soluções em Tecnologia e Gestão Ltda.) e Transitabile (Transitabile Sistema de Controle de Vagas Automotivas Ltda.).

O motorista se inscreve na plataforma escolhida, coloca o número da placa, sua localização e o tempo de permanência e faz o pagamento. O limite de permanência continua o mesmo, de duas horas.

Qual o cronograma de implantação?

O sistema eletrônico começa em 16 de março, mas até 10 de maio os antigos cartões de papel irão conviver com a ferramenta eletrônica. A partir de 11 de maio, os cartões antigos não serão mais aceitos e os motoristas terão até 10 de junho para trocá-los por créditos do EstaR Eletrônico.

A troca poderá ser feita na sede da Urbs da Rodoferroviária e nos pontos da empresa nas Ruas da Cidadania.

Vai ser sempre cobrada hora cheia, como no EstaR atual?

A novidade é que no novo modelo os créditos serão fracionados de quinze em quinze minutos. No modelo atual, o motorista paga a hora cheia, mesmo se usar a vaga por período menor. Com o EstaR eletrônico, o usuário que usar menos de uma hora, por exemplo, terá o restante do tempo transformado em créditos para a próxima vez.

Qual o preço?

O preço da hora passa de R$ 2 para R$ 3. Desde 2015, o EstaR não tinha o preço reajustado na cidade. Mas o fracionamento trará economia para o motorista. O preço para 15 minutos é de R$ 0,75. Vale lembrar que um estacionamento privado no Centro cobra, em média, R$ 6 por meia hora e R$ 12 pela hora cheia.

Se eu não tiver celular ou ficar sem bateria, como faço?

Além do celular, o motorista poderá comprar créditos em pontos de venda do comércio credenciados. Estima-se pelo menos 400 pontos de venda – 50 por aplicativo homologado. Hoje são cerca de 150 lotéricas que oferecem bloquinhos de EstaR, ou seja, o motorista terá uma oferta maior de pontos de venda. Além disso, onde não houver comércio nas vias, as empresas de aplicativos deverão instalar totens para compra de créditos.

Como será a fiscalização?

A fiscalização permanece com agentes da Setran, que terão um dispositivo com geolocalização dos carros estacionados em cada área. Com isso, o agente poderá rapidamente saber se o veículo está estacionado irregularmente. A fiscalização se dá pela placa. Quando o prazo do EstaR estiver para vencer, o sistema envia uma mensagem ao motorista, que poderá renovar o tempo de uso, desde que limitado a duas horas. Caso tenha que mudar o carro de área, uma nova compra terá que ser feita.

Como faço a regularização em caso de estacionamento irregular?

Hoje quando estacionam sem o cartão em em áreas onde é exigido o EstaR os usuários são apenas avisados de que estão cometendo uma infração. Eles têm até cinco dias úteis para regularizar a situação, comprando um bloco de cartões. No EstaR Eletrônico, a regularização da infração por estacionamento irregular terá os mesmos cinco dias úteis para ser feita, pelo site da Urbs, e mediante o pagamento de R$ 30. Esse valor não será transformado em crédito.

Posso armazenar créditos?

Assim como funciona com o bloco de cartões do EstaR, os usuários também poderão comprar créditos pelos aplicativos e armazená-los para utilizar quando forem estacionar. Haverá possibilidade de o usuário receber desconto ao adquirir um número maior de créditos. Cada empresa de aplicativo terá sua política de descontos. A Urbs estabeleceu apenas o valor máximo que poderá ser cobrado pela fração de hora do estacionamento. O sistema de pagamento poderá ser por cartão e boleto bancário e os aplicativos também devem oferecer outros modelos de pagamento.

Não sei quais aplicativos credenciados, como faço?

Além das pesquisas nas plataformas Apple e Android, é possível consultar as placas de sinalização do EstaR eletrônico nas vias. Nelas há um QR Code que pode ser lido pelo celular e que mostra quais são os aplicativos credenciados.

As motos vão pagar EstaR?

Por enquanto não. A Urbs estuda usar o modelo no futuro apenas para motos de passeio – as de serviço, com placas vermelhas, devem ser isentas – mas isso só deve ser implantado, por meio de portaria, após a consolidação do EstaR eletrônico para automóveis.

O número de vagas vai aumentar?

A previsão é que no futuro sejam abertas mais 3 mil vagas de estacionamento regulamentado na cidade.

Coxa deixa a Copa do Brasil

O jogo contra o Manaus, na noite desta quarta-feira (13), na Arena da Amazônia, não terminou do jeito que a nação coxa-branca queria. O time do norte do país venceu a partida por 1 a 0 e ficou com a vaga na segunda fase.

O Coritiba treinou dois dias no norte do país e a comissão técnica coxa-branca escalou o Verdão com Alex Muralha, Patrick Vieira, Sabino, Rhodolfo, William Matheus, Matheus Sales, Renê Junior, Ruy, Robson, Rafinha e Sassá.

O jogo começou com o Coxa indo para cima, com Ruy cobrando falta aos três minutos, e o goleiro Jonathan defendeu. O time da casa aproveitava o apoio da torcida que compareceu em bom número na Arena da Amazônia e também tentava criar as jogadas, principalmente no contra-ataque.

Logo aos 13’, Barroca precisou fazer a primeira substituição colocando Thiago Lopes no lugar de Ruy. Aos 26’, Rafinha teve boa chance, mas foi travado na hora do chute. Porém, o Manaus abriu o placar já nos acréscimos da primeira etapa, com  Rossini que aproveitou a sobra e mandou para as redes.

No segundo tempo, o Coxa voltou com a mesma formação. A história do jogo poderia ter mudado aos oito minutos, quando Derlan bateu com a mão na bola na área após cruzamento de William Matheus. Sassá foi para cobrança, mas o goleiro Jonathan defendeu.

A segunda substituição no Coxa foi com a entrada de Igor Jesus no lugar de Renê Júnior. Aos 15’, o Verdão mandou na trave. Depois, o time coxa-branca ia tentando achar espaço e o time do Manaus aproveitava das paradas de bola para gastar tempo de jogo. A terceira alteração no Coxa foi a entrada de Matheus Galdezani no lugar de Matheus Sales.

O Manaus ficou com a marcação muito forte até o último minuto de partida dificultando a saída do Coxa, e ainda teve o atleta Panda expulso. O Coritiba até pressionou, mas o resultado foi a eliminação precoce do Coxa na Copa do Brasil.

Inscrições para o Fies terminam hoje

As inscrições para o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) terminam hoje (12). Neste semestre, o programa vai ofertar 70 mil vagas em instituições privadas de ensino superior. O resultado sai no dia 26 de fevereiro. Para se candidatar, os estudantes devem acessar a conta única do governo federal.

O portal faz parte do plano de transformação digital do governo, de oferecer todos os serviços públicos federais por meio de um único login, que é o número do Cadastro de Pessoa Física (CPF), e uma senha. O candidato também pode acessar o portal do Fies , onde será redirecionado para o site do governo.

O programa está dividido em duas modalidades: o Fies a juros zero para quem tem renda familiar de até três salários mínimos por pessoa e o Programa de Financiamento Estudantil (P-Fies) para aqueles com renda familiar per capita de até cinco salários mínimos.

Mudanças

Em dezembro de 2019, o comitê gestor do Fies realizou algumas mudanças no programa, que só valerão a partir do segundo semestre deste ano.

Uma das mudanças é a possibilidade de cobrança judicial dos contratos firmados até o segundo semestre de 2017 com dívida mínima de R$ 10 mil. O ajuizamento deverá ser feito após 360 dias de inadimplência na fase de amortização, ou seja, do pagamento em parcelas dos débitos.

Hoje a cobrança de quaisquer valores é feita no âmbito administrativo. Pela resolução aprovada pelo comitê, só continua a se enquadrar nesse campo quem dever menos de R$ 10 mil. O devedor e os fiadores poderão ser acionados.

Para o P-Fies, o comitê definiu independência em relação ao Fies, para, segundo o Ministério da Educação (MEC), “dinamizar a concessão do financiamento nessa modalidade”. Não haverá exigência do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem)  como pré-requisito (hoje, é idêntico ao do Fies) e nem será imposto limite máximo de renda (atualmente, é para alunos com renda per capita mensal familiar de até cinco salários mínimos). Também será possível contratar o P-Fies durante todo o ano.

As mudanças também atingiram o uso da nota do Enem como forma de ingresso ao Fies. Hoje é preciso ter nota média mínima de 450 pontos e apenas não zerar a redação para pleitear o financiamento. O comitê estabeleceu uma nota de corte também para a parte discursiva, 400 pontos, que está abaixo da nota média nacional, de 522,8. Essas mudanças valem a partir de 2021.

A nota do Enem também servirá para limitar transferências de cursos em instituições de ensino superior para alunos que possuem financiamento do Fies. Será necessário ter obtido, no Enem, resultado igual ou superior à nota de corte do curso de destino desejado.

O comitê aprovou o plano trienal 2020 a 2022 para o Fies. Nele, as vagas poderão cair de 100 mil em 2020 para 54 mil em 2021 e 2022, caso não haja alteração nos parâmetros econômicos atuais. Mas esses valores serão revistos a cada ano, podendo voltar a 100 mil vagas caso haja alteração nessas variáveis ou aportes do MEC.

Esquema para trânsito ameniza impacto das obras na Visconde

O esquema especial para amenizar o impacto no trânsito das obras na Avenida Visconde de Guarapuava funcionou bem nesta terça-feira, segundo dia dos trabalhos de revitalização do pavimento, segundo o diretor de operações da Setran (Superintendência de Trânsito), Pedro Darci.

Além dos agentes na região, foram colocadas placas de desvio e sugeridos caminhos alternativos (veja mapa). As obras estão sendo feitas em duas faixas da pista da esquerda, no trecho logo após o viaduto da Ubaldino do Amaral, uma das faixas da pista da direita e as três faixas da pista da esquerda da avenida permanecem sem restrições.

“Nós fizemos apenas uma pequena alteração no tempo do semáforo no cruzamento da Visconde de Guarapuava com a Dr. Faivre para aliviar o trânsito. As obras estão seguindo no tempo estimado e os congestionamentos foram muito pequenos durante todo o dia”, disse Darci.

Mesmo no horário de pico o trânsito fluiu como o esperado. Para o final da tarde desta terça-feira, todas as faixas estão liberadas, já que foi feita apenas a fresa (retirada da camada mais superficial do asfalto), podendo os veículos circularem pela via.

As obras serão realizadas das 9h às 17h (de segunda a sexta) e das 8h às 13h (aos sábados).

Os agentes de trânsito seguem orientando os motoristas e mesmo nas ruas próximas a Visconde de Guarapuava o fluxo de veículos é considerado normal.

Obras

Entre segunda-feira (10/2) e terça-feira (11/2), o serviço de pavimentação na Avenida Visconde de Guarapuava avançou a primeira quadra. A fresagem do antigo pavimento, que retirou a camada danificada das três faixas da pista da direita da via, foi feita a partir do cruzamento com a Rua General Carneiro e alcançou a esquina com a Rua Doutor Faivre. Para esta quarta-feira (12/3) está prevista a aplicação de massa asfáltica do trecho fresado e a continuidade da fresa até a altura da Rua Francisco Torres.

A expectativa é que a obra, que se estenderá por 3.760 metros, no trecho entre as ruas General Carneiro e Cândido Xavier, dure de 30 a 45 dias e durante todo este período os agentes de trânsito da cidade estarão acompanhando e orientando os motoristas.

Caminhos alternativos

Os motoristas que trafegam nas vias cujo tráfego se destina principalmente à Visconde – Ubaldino do Amaral e a Almirante Tamandaré – podem pegar desvios. Quem vem do Alto da XV, pode entrar diretamente na Marechal Deodoro rumo ao centro ou então pela Comendador Macedo até a Rua Tibagi, para aí voltar para a Visconde depois do trecho em obras ou seguir até a Av. Iguaçu ou a Sete de Setembro. Há também a opção de seguir pela Ubaldino e entrar diretamente na Presidente Affonso Camargo e depois na Av. Sete de Setembro, seguindo no sentido do Centro.

Já quem vem do Jardim Botânico, pela Omar Sabbag, a melhor dica é ir em direção ao centro pela Engenheiros Rebouças.

Indústria paranaense tem o maior crescimento do País

A produção industrial paranaense cresceu 5,7% em 2019 no comparativo com o ano anterior, maior evolução do País, segundo dados divulgados nesta terça-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Apenas oito dos 15 locais pesquisados variaram positivamente entre os dois anos, enquanto a indústria nacional recuou 1,1%.

Na variação mensal entre novembro e dezembro de 2019, o setor cresceu 4,8% no Paraná, também o maior resultado do Brasil. Nesse índice apenas o Pará (2,9%) e a Região Nordeste (0,3%) registraram crescimento, enquanto o acumulado nacional apontou recuo de 0,7%. Já entre dezembro de 2019 e dezembro de 2018, a indústria local cresceu 2,5% e se posiciona entre os melhores resultados neste indicador.

Para o governador Carlos Massa Ratinho Junior, o desempenho industrial paranaense resulta da capacidade técnica, de pessoal e de investimento do setor. “É um número que mostra a força econômica do Paraná e se sobressai no setor no País. A indústria é importante porque emprega muito e é a base da evolução tecnológica”, afirmou. “O crescimento do setor é um termômetro da confiança do setor empresarial e de como o Estado evolui rapidamente”.

O governador destacou, ainda, a atração de R$ 23 bilhões em projetos privados para o Estado em 2019, o que tende a aumentar o volume da produção industrial nos próximos anos. Neste ano já foi anunciado um investimento de R$ 650 milhões da Prati-Donaduzzi em uma nova planta em Toledo, no Oeste. “Para manter esse ritmo econômico há um esforço de todo o Governo do Estado em atrair investimentos, gerar empregos, descomplicar os trâmites burocráticos e aumentar a nossa capacidade produtiva”, complementou Ratinho Junior.

MAIOR DESDE 2011 – O resultado acumulado do ano (5,7%) é o maior do Paraná desde 2011, quando a indústria cresceu 11,2% em relação a 2010. Nos últimos oito anos foram quatro índices negativos (2012, 2014, 2015 e 2016). Em 2018, contra igual período de 2017, o resultado foi de 1,4%.

Os maiores avanços do ano passado foram em veículos automotores, reboques e carrocerias (25,7%), máquinas e equipamentos (9,5%), alimentos (8,8%), produtos de metal (7,1%) e máquinas, aparelhos e materiais elétricos (5,3%). Nos setores automotivo e alimentício, bases consolidadas da economia estadual, os índices paranaenses também foram os maiores do País. No Brasil, os crescimentos foram de 2,1% e 1,6%, respectivamente.

A fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias também conquistou o maior resultado acumulado dos últimos oito anos (entre janeiro e dezembro). A fabricação de alimentos alcançou resultado ainda mais expressivo nessa mesma base comparativa: o crescimento de 8,8% em relação a 2018 é o maior de toda a série histórica do IBGE, desde 2002.

DINAMISMO – O pesquisador Julio Suzuki Júnior, do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), aponta que os resultados do Estado são reflexos do dinamismo local. “A diferença entre os resultados do Paraná e do Brasil reflete o alto patamar de produtividade, inovação e investimento de várias atividades industriais do Estado, abrangendo desde o ramo automotivo até a agroindústria”, destacou. “O desempenho paranaense é surpreendente não apenas por conta do resultado do exercício completo de 2019, mas devido também à pujança apresentada no final do ano passado, quando a maioria dos estados apresentou números desfavoráveis”.

Além do Paraná, registraram crescimento industrial no acumulado do ano Amazonas (4%), Goiás (2,9%), Rio Grande do Sul (2,6%), Rio de Janeiro (2,3%), Santa Catarina (2,2%), Ceará (1,6%) e São Paulo (0,2%).

PIB DO SETOR – O Produto Interno Bruto (PIB) da indústria paranaense cresceu 2,3% no acumulado dos três primeiros trimestres de 2019, segundo o Ipardes. Também houve crescimento de 1,89% no 3º trimestre na comparação com o mesmo período de 2018. A projeção do instituto para o PIB estadual de 2019, com todos os setores econômicos, é de crescimento de 0,7%.

Variação mensal também foi a mais elevada do País

O Paraná também apontou o avanço mais elevado do País no mês de dezembro em relação a novembro, com crescimento de 4,8%. A evolução do Estado interrompeu ciclo de duas quedas (outubro e novembro) e foi o maior índice do ano, que teve oito variações positivas mês a mês. Pará (2,9%) e a Região Nordeste (0,3%) também registraram índices positivos nesse comparativo.

Em relação a dezembro de 2018, o Paraná oscilou positivamente em 2,5%, quinto melhor resultado do País, atrás de Amazonas (12,2%), Ceará (4,5%), Rio de Janeiro (4,5%) e Região Nordeste (3,8%). Espírito Santo (-24,8%) e Minas Gerais (-13,6%) assinalaram os recuos mais intensos nesse contexto.

Produção nacional recua 1,1%

Após dois anos de expansão, a produção industrial brasileira recuou 1,1% em 2019, na comparação com o ano anterior. Em 2018, a indústria havia crescido 1%. Nos últimos dez anos, foram cinco altas (2010, 2011, 2013, 2017 e 2018) e cinco baixas (2012, 2014, 2015, 2016 e 2019).

Segundo o IBGE, entre as dez atividades que apontaram ampliação na produção, as principais influências foram registradas por produtos alimentícios (1,6%), veículos automotores, reboques e carrocerias (2,1%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (1,7%), produtos de metal (5,1%) e bebidas (4%).

As maiores quedas foram das indústrias extrativas (-9,7%), manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos (-9,1%), equipamentos de transporte (-9,0%), produtos de madeira (-5,5%) e celulose, papel e produtos de papel (-3,9%).

Em dezembro do ano passado, a produção industrial nacional recuou 0,7% em relação ao mês anterior. Em relação a dezembro de 2018, a indústria caiu 1,2%. Com esses resultados, o setor industrial recuou tanto no fechamento do quarto trimestre de 2019 (0,6%), como no acumulado do segundo semestre do ano (0,9%), contra iguais períodos do ano anterior.

331 municípios do Paraná registram infestação predial da dengue

A Secretaria de Estado da Saúde divulgou nesta terça-feira (11) o novo boletim de infestação predial que apresenta o Levantamento de Índices Rápido para o Aedes aegypti, o LIRAa. O Paraná tem 331 municípios infestados, representando 82,96% do Estado.

No período de 2 de janeiro a 6 de fevereiro, dos 399 municípios do Paraná, 103 estão classificados em situação de risco de epidemia; 160 em alerta e 114 em situação satisfatória para o IPP (Índice de Infestação Predial). Os demais não enviaram informações ou não realizaram o monitoramento. O município com maior índice de infestação predial do Aedes aegypti é Terra Boa, na Região Noroeste do Estado, com 14,80% IPP por 100 mil habitantes.

FÊMEA – O Programa Nacional de Controle da Dengue (PNCD) define depósito como todo recipiente utilizado para finalidade específica que armazene ou possa vir a armazenar água e que esteja acessível à fêmea do mosquito, ou seja, é o local que acumula água onde a fêmea do mosquito deposita seus ovos.

Dentre as amostras, 78,2% são depósitos móveis ou passíveis de remoção – recipientes plásticos, garrafas, latas, sucatas em pátios e ferros velhos, entulhos de construção, pneus, vasos de plantas, bebedouros e recipiente para degelo de geladeiras, entre outros.

“O levantamento demonstra que os fatores externos são determinantes para eliminação dos criadouros, reforçando a necessidade do apoio da população para acabarmos com possíveis focos do mosquito. A retirada mecânica deste conteúdo é sempre o mais indicado e mais efetivo”, disse o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

LIRAa – É uma iniciativa desenvolvida pelo Ministério da Saúde desde 2002, sendo realizada pelos municípios considerados infestados pelo Aedes aegypti. Ele permite a identificação de áreas com maior proporção/ocorrência de focos, bem como os criadouros predominantes, indicando o risco de transmissão de dengue.