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quarta-feira, 6 novembro 2024

Vacinação contra sarampo e poliomielite é prorrogada até o dia 14 de setembro

A Campanha Nacional de Vacinação contra sarampo e poliomielite foi prorrogada até o dia 14 de setembro. Até lá, 110 unidades básicas de saúde em Curitiba permanecem vacinando, de segunda à sexta-feira, crianças de 12 meses a 5 anos incompletos de forma indiscriminada, ou seja, mesmo aquelas que estão com o esquema vacinal completo.

Para saber o horário de funcionamentos nas unidades é só acessar este link. É preciso apresentar um documento de identificação e é recomendável levar a carteira de vacinação.

Esta estratégia do Ministério da Saúde de vacinar de forma indiscriminada está sendo adotada por conta da situação epidemiológica que vive o país, com surtos de sarampo, em Roraima e no Amazonas, além de casos isolados em São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia, Pernambuco e Pará.

De acordo com o Ministério da Saúde, ainda, 312 municípios brasileiros estão com cobertura abaixo de 50% para a poliomielite.

A campanha nacional de vacinação começou em 6 de agosto e se encerraria no último sábado (1º/9), quando foi realizado o segundo dia D, com a aplicação de mais de 3 mil doses em único dia na capital paranaense. Em Curitiba, as coberturas das vacinas tríplice viral (que protege contra sarampo, rubéola e caxumba) e da poliomielite são altas –  96% e 93% em 2018, respectivamente.

O município, porém, ainda não atingiu a meta de 95% de cobertura especificamente durante a campanha. A capital tem 87.552 crianças na faixa etária de 1 ano a menores de 5 anos, público-alvo da ação. Destas, até o último sábado (1º/9), 84,1% (73.602) foram vacinadas durante a campanha contra poliomielite e 78,3% (68.546) contra sarampo.

Em todo o país, entre as capitais, apenas Porto Velho, Macapá, Recife e Vitória alcançaram a meta de 95% na campanha. Ao todo, 1.904 municípios ainda não atingiram o percentual buscado pelo Ministério da Saúde.

De acordo com especialistas, uma pequena parcela de crianças não desenvolve a imunidade, mesmo após as doses regulares do esquema vacinal. No caso do sarampo, estima-se que isso gire em torno de 2% a 5%.

“Em um momento de surto no país, esse percentual pode atingir muitas crianças. Por isso, é importante, mantermos a nossa cobertura alta, para que a nossa população fique mais protegida. A estratégia de vacinação indiscriminada do Ministério da Saúde neste momento epidemiológico do país é importante”, explica o diretor do Centro de Epidemiologia da secretaria Municipal da Saúde de Curitiba, Alcides Oliveira.

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EDIÇÃO IMPRESSA Nº 123 | SETEMBRO/2024

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