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sexta-feira, 11 outubro 2024

Sanepar aciona protocolo de gestão de crise para superar falta de água

A Sanepar está desenvolvendo uma série de medidas para reforçar a produção, a reservação e a distribuição de água e diminuir o impacto da estiagem severa que já dura vários meses no Paraná. São ações que fazem parte de um protocolo de gestão de crise, baseado em planejamento prévio, que prevê o início de cada processo de acordo com a demanda. O agravamento da estiagem no Paraná fez o Governo do Estado decretar situação de emergência hídrica por 180 dias.

Várias medidas já foram implementas e começaram a dar resultado, minimizando os efeitos da crise hídrica em áreas que estavam sofrendo com o abastecimento intermitente, principalmente, nos domicílios que não têm caixa d’água.

Uma das primeiras medidas implantadas foi o rodízio no sistema integrado e em alguns sistemas isolados de abastecimento da Região Metropolitana de Curitiba (RMC). Também foi adotada a aceleração e a antecipação de várias obras, além do aproveitamento de reservas estratégicas, programadas para utilização em casos extremos.

O resultado do trabalho já pode ser sentido no tempo médio no corte do fornecimento de água no sistema de rodízio implantado na RMC e no número de reclamações registrado no serviço 0800 da Companhia.

Como não há previsão para chuvas em volume significativo para normalizar a vazão de rios e regular o nível das barragens, a Sanepar seguirá trabalhando neste cenário com análise técnica diária da situação dos mananciais e buscando alternativas para manter a população abastecida.

O diretor-presidente da Sanepar, Claudio Stabile, enfatiza a necessidade da água neste período como elemento de saúde fundamental para o combate ao novo coronavírus. “Neste momento delicado, o consumo da água deve ser priorizado para alimentação e higiene pessoal. Estamos trabalhando muito para não faltar água, mas diante desta estiagem severa, a população precisa colaborar não desperdiçando, usando de forma econômica para que todos tenham acesso ao produto”, finalizou.

AÇÕES DE COMBATE AO COVID-19 – Para contribuir com a sociedade no combate ao coronavírus, a Sanepar está fazendo limpeza e desinfeção do entorno de hospitais e asilos em todo o Estado, em parceria com a Secretaria do Estado da Saúde e a Polícia Militar.

O cronograma dessas ações será mantido, no mínimo, até o próximo mês e deve atender 78 hospitais (em 42 municípios) e 60 asilos (em 40 municípios).

ADIAR COBRANÇA – A Sanepar também está cumprindo as determinações legais para não interromper o abastecimento por falta de pagamento enquanto durar a pandemia do Covid-19. Além de adiar, por 90 dias, a cobrança dos clientes cadastrados na Tarifa Social. Seguindo determinação da Agencia Reguladora do Paraná (Agepar)  não aplicou reajuste tarifário em 2020.

Para proteger clientes, fechou temporariamente as centrais de relacionamento e incrementou o atendimento virtual com a criação do e-mail corporativo, que atende demandas que antes eram presenciais.

Todos os empregados receberam reforço de equipamentos de proteção individual (EPIs). No serviço de leitura, o transporte agora é realizado com até três agentes por veículo e foi implantada uma logística de locomoção para que os operadores das estações de água e esgoto não utilizem transporte público.

Box
Confira as ações já desenvolvidas pela Sanepar no combate à crise hidríca

  • Campanha de conscientização para uso racional e econômico da água. Programação de mídia impressa e eletrônica (rádio/tvs/portais) em todo o estado.
  • Ação dirigida com vídeo da estiagem severa para redes sociais e grupos de whatsapp
  • Implementação de rodízio na RMC para minimizar a falta de água nas regiões mais críticas;
  • Funcionamento do 6º conjunto moto-bomba na ETA Iguaçu;
  • Antecipação da interligação da elevatória do Reservatório Corte Branco, com melhorias para o abastecimento da Região Sul, em especial do Xaxim e Tatuquara;
  • Implantação de captação nas cavas da Fazenda Rio Grande em caráter emergencial;
  • Transposição de lago particular para o Rio Cotia, em São José dos Pinhais;
  • Transposição do Rio Pequeno para o Rio Miringuava;
  • Transposição do Rio Miringuava Mirim para o Rio Miringuava;
  • Transposição da água da Lagoa do Orleans para a Barragem do Passaúna;
  • Bombeamento emergencial no arroio dos Biazes, em Balsa Nova;
  • Intensificação das obras da Barragem do Miringuava;
  • Melhoria do ponto de captação em Rio Negro;
  • Abastecimento de regiões críticas com caminhão-pipa.
  • Redução da vazão de regularização da barragem Passaúna em 50%
  • Trabalho constante em controle das perdas, incluindo geofonamento por equipes terceirizada e própria, e monitoramento de pressões.

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EDIÇÃO IMPRESSA Nº 123 | SETEMBRO/2024

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